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Dólar sobe antes de decisões do Fed e Copom

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O dólar fecha em alta, investidores cautelosos antes das decisões do Fed e Copom sobre juros.

O dólar encerrou uma sequência de quedas nesta terça-feira, fechando em alta em relação ao real. Essa mudança de curso ocorreu devido à cautela dos investidores antes das decisões do Federal Reserve (Fed) nos Estados Unidos e do Comitê de Política Monetária (Copom) no Brasil.

A expectativa era de que o Fed mantivesse as taxas de juros inalteradas e que o Copom cortasse a Selic em 0,5 ponto percentual, decisões amplamente antecipadas. No entanto, as incertezas surgiram em relação à duração da manutenção das taxas de juros elevadas nos EUA para controlar a inflação. Além disso, as preocupações se estenderam ao cenário fiscal no Brasil, com dúvidas sobre a capacidade do governo de cumprir a meta de déficit zero em 2024.

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Investidores demonstram cautela pré-decisões do Fed e Copom, enquanto incertezas sobre o cenário fiscal no Brasil persistem

O mercado financeiro brasileiro e internacional viveu um dia de cautela nesta terça-feira, com o dólar encerrando sua sequência de quedas e fechando em alta em relação ao real. O motivo por trás dessa mudança de curso estava na proximidade das decisões do Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos, e do Comitê de Política Monetária (Copom) do Brasil.

A expectativa em torno dessas reuniões era amplamente antecipada. No caso do Fed, os investidores esperavam que a instituição mantivesse as taxas de juros inalteradas, enquanto no Brasil, o Copom era esperado para cortar a Selic em 0,5 ponto percentual. No entanto, as incertezas surgiram em ambos os cenários.

Nos Estados Unidos, a dúvida pairava sobre por quanto tempo o Fed manteria as taxas de juros elevadas como uma medida para conter a inflação. Essa incerteza impactou o dólar, que registrou picos de alta no meio da tarde.

No cenário brasileiro, as preocupações se concentraram no aspecto fiscal. Uma entrevista do economista-chefe e sócio da Warren, Felipe Salto, gerou agitação nos mercados ao afirmar que a meta fiscal de 2024 só seria cumprida se o governo conseguisse elevar a arrecadação em pelo menos R$ 120 bilhões e contingenciar cerca de R$ 50 bilhões em despesas. O relator do Orçamento, deputado Danilo Forte, também levantou dúvidas sobre a capacidade do governo de atingir a meta de déficit zero.

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Diante desses cenários incertos, o dólar à vista fechou o dia com uma alta de 0,35%, atingindo R$ 4,8730, enquanto o dólar futuro para outubro subiu 0,33%, chegando a R$ 4,8795. O mercado permanece atento às próximas decisões e aos desdobramentos que podem impactar as moedas e as economias globais.


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