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Dólar sobe com pressão do petróleo e risco global

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Dólar fecha em alta devido a preocupações com petróleo e risco de recessão global, enquanto investidores adotam postura defensiva.

O dólar fechou em alta devido à pressão dos preços do petróleo e preocupações com indicadores de atividade, que apontaram contração no setor de serviços na Europa e China, ressaltando o risco de uma recessão global.

A confirmação de cortes voluntários de produção de petróleo por Rússia e Arábia Saudita também afetou os preços dos combustíveis e complicou os planos do Fed nos EUA. Além disso, a presidente do Fed de Cleveland, Loretta Mester, indicou a necessidade de “ir um pouco além” no aperto monetário para atingir a meta de 2% de inflação. Internamente, incertezas sobre reforma ministerial e a meta fiscal impactaram investidores.

Dólar fecha em alta devido a fatores globais e internos, enquanto investidores buscam segurança

O dólar encerrou o dia em alta em relação ao real e outras principais moedas globais nesta terça-feira (5), refletindo a cautela dos investidores diante do aumento nos preços do petróleo e da divulgação de novos indicadores de atividade, como os PMIs, que indicaram contração no setor de serviços na Europa e China. Essa situação reacendeu preocupações sobre a possibilidade de uma recessão global.

A alta nos preços do petróleo foi impulsionada pela confirmação de que Rússia e Arábia Saudita continuarão com cortes voluntários na produção até o final do ano. Isso impactou os preços dos combustíveis e complicou os esforços do Federal Reserve (Fed) dos EUA para encerrar seu ciclo de aperto monetário.

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A presidente do Fed de Cleveland, Loretta Mester, contribuiu para o cenário de alta ao afirmar que a inflação ainda é um problema nos EUA e que o Fed pode precisar adotar medidas mais rigorosas para alcançar sua meta de 2% de inflação.

No âmbito interno, os investidores também adotaram uma postura defensiva devido à incerteza em torno da reforma ministerial e à dúvida sobre o cumprimento da meta fiscal de déficit zero em 2024.

O dólar à vista fechou o dia com alta de 0,82%, chegando a R$ 4,9754, após flutuações entre R$ 4,9555 e R$ 4,9865. Enquanto isso, o dólar futuro para outubro teve uma valorização de 0,70%, alcançando R$ 4,9940. No cenário internacional, o índice DXY subiu 0,67%, atingindo 104,813 pontos, enquanto o euro caiu 0,69%, cotado a US$ 1,0720, e a libra perdeu 0,53%, valendo US$ 1,2562.

Mercados globais apresentam quedas devido à notícia sobre produção de petróleo, enquanto Ibovespa segue tendência externa.

Os mercados financeiros em Nova York abriram com baixa após o feriado do Dia do Trabalho nos Estados Unidos, refletindo a notícia de que a Arábia Saudita e Rússia concordaram em estender os cortes voluntários de produção de petróleo até o final do ano. Essa decisão gerou aversão ao risco entre os investidores. Além disso, os índices foram afetados por dados desfavoráveis da atividade econômica na China e na Europa, aumentando a preocupação com a desaceleração global.

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O Dow Jones apresentou queda de 0,56%, fechando em 34.641,97 pontos. O S&P500 recuou 0,42%, encerrando em 4.496,83 pontos. O Nasdaq também registrou perdas, fechando com queda de 0,08% e atingindo 14.020,95 pontos. O aumento nos retornos dos Treasuries também contribuiu para a atmosfera de cautela nos mercados.

No Brasil, o cenário não foi diferente, com o Ibovespa tentando uma alta inicial sustentada pelo desempenho positivo da Petrobras. No entanto, a tendência global de queda prevaleceu, levando o Ibovespa a encerrar o dia com uma baixa de 0,38%, totalizando 117.331,50 pontos. O volume financeiro negociado atingiu R$ 21,5 bilhões.

A incerteza em relação à produção de petróleo e os indicadores econômicos fracos contribuíram para uma jornada de desvalorização nos mercados globais, refletindo a cautela dos investidores em meio a eventos globais e dados econômicos.


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