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Dólar em alta seguindo mercado externo e antecipando possível aumento de juros pelo Fed na próxima reunião.
A moeda americana, dólar, terminou em alta em relação ao real, movimento influenciado por acontecimentos no cenário internacional, como as apostas de mercado para a próxima reunião do Federal Reserve (Fed) e a expectativa de uma solução para o teto da dívida americana.
As declarações de membros do Fed e a diminuição dos pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos levaram a possibilidade de uma nova alta nos juros em junho. No Brasil, a pressão externa combinada com questões internas relacionadas ao arcabouço fiscal contribuíram para o aumento do dólar.
Expectativas globais e locais influenciam valorização do dólar
O dólar à vista encerrou o dia em alta frente ao real, seguindo a tendência do mercado internacional. Este movimento foi motivado pela expectativa do mercado em relação à próxima reunião do Federal Reserve (Fed) e a antecipação de uma solução para o limite da dívida americana.
A possibilidade de um aumento na taxa de juros em junho ganhou força após comentários de membros do Fed e a diminuição nos pedidos de auxílio-desemprego nos EUA. James Bullard, do Fed de St. Louis, observou que a queda da inflação tem sido mais lenta do que o ideal, sugerindo que o aumento das taxas pode ser uma medida segura para controlar a inflação.
No Brasil, além do cenário internacional, também houve pressão do câmbio decorrente de questões relacionadas ao arcabouço fiscal. Analistas apontam que dois dispositivos inseridos pelo relator poderiam aumentar as despesas em R$ 80 bilhões.
Entretanto, Claudio Cajado esclareceu que fez ajustes no texto para prevenir uma perda de receita de R$ 40 bilhões em 2024, devido ao efeito da desoneração dos combustíveis no IPCA, que é usado para corrigir os valores de referência do arcabouço fiscal.
O dólar à vista fechou com alta de 0,68%, cotado a R$ 4,9680, com oscilação entre R$ 4,9499 e R$ 4,9815. No final do dia, o dólar futuro para junho subia 0,64%, a R$ 4,9815. No cenário internacional, o índice DXY avançava 0,63%, para 103,530 pontos, enquanto o euro e a libra esterlina caíam 0,64% e 0,66%, respectivamente.
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