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Dólar corrige parte das perdas recentes, mas mercado adota cautela diante de agenda econômica em Brasília.
O dólar à vista apresentou uma leve alta, corrigindo parte das perdas registradas em junho e no primeiro semestre do ano. A cautela dos investidores está relacionada à agenda econômica em Brasília, que inclui projetos como o Carf, o arcabouço fiscal e a reforma tributária.
Além disso, a sessão mais curta em Wall Street devido ao feriado prolongado nos Estados Unidos reduziu a liquidez no mercado brasileiro. Internacionalmente, o dólar também não mostrou grandes oscilações frente aos pares, com os investidores reagindo a dados fracos de atividade nas principais economias.
As expectativas de inflação no Brasil recuaram, aumentando a aposta de um corte na taxa Selic em agosto.
Investidores adotam cautela devido à agenda econômica em Brasília e correção parcial do dólar após quedas expressivas
O dólar à vista registrou uma leve alta em relação ao real nesta segunda-feira, corrigindo parte das quedas expressivas acumuladas no mês de junho e no primeiro semestre do ano. No entanto, os investidores estão adotando uma postura cautelosa devido à agenda econômica carregada em Brasília.
Os projetos em destaque incluem o Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais), o arcabouço fiscal e a reforma tributária. A Câmara dos Deputados concentra as atenções, enquanto o Senado também tem pautas relevantes, como o marco das garantias e a sabatina dos novos diretores do Banco Central.
Além disso, a sessão mais curta em Wall Street, devido ao feriado prolongado do Dia da Independência nos Estados Unidos, reduziu a liquidez no mercado brasileiro. Isso também contribui para a cautela dos investidores.
No cenário internacional, o dólar não apresentou grandes oscilações em relação às principais economias. Os investidores reagiram a uma série de dados fracos de atividade (PMIs) nos Estados Unidos e em outros países, o que coloca em dúvida até qual nível de taxa o Federal Reserve (Fed) pode seguir com seu aperto monetário.
No Brasil, as expectativas de inflação recuaram de acordo com o Boletim Focus, refletindo as reações do mercado à decisão do Conselho Monetário Nacional (CMN), à ata do Comitê de Política Monetária (Copom) e ao Relatório Trimestral de Inflação (RTI), todos divulgados na semana passada. Essa queda nas expectativas aumentou a aposta de um corte da taxa Selic em agosto, com as projeções avançando dos 25 pontos-base para a casa dos 50 pontos-base.
No fechamento, o dólar à vista subiu 0,39%, atingindo R$ 4,8084, próximo à máxima do dia (R$ 4,8094). O dólar futuro para agosto registrou alta de 0,35%, alcançando R$ 4,8295. Internacionalmente, o DXY, índice que mede o desempenho do dólar em relação a uma cesta de moedas, teve uma alta de 0,08%, atingindo 102,998 pontos. O euro operou estável, cotado a US$ 1,0909, e a libra esterlina caiu 0,06%, para US$ 1,2690.
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