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Agência S&P prevê que PIB do Brasil desacelerará para 1,5% em 2024, influenciado por um declínio no crescimento econômico global.
A agência de classificação de risco S&P prevê uma desaceleração no crescimento econômico do Brasil para 2024, com uma expectativa de aumento do PIB de apenas 1,5%. Este cenário é atribuído ao enfraquecimento da demanda externa e à desaceleração do crescimento econômico global.
Apesar do Brasil ter tido sua nota de crédito elevada, o país ainda enfrenta desafios significativos, incluindo a necessidade de abordar a rigidez fiscal e a fragmentação institucional. O relatório da S&P também destaca a estabilidade do clima institucional do Brasil, apesar de alertar sobre os desafios fiscais persistentes.
Desafios Econômicos e Fiscais Marcam a Previsão para 2024
A recente análise da Standard & Poor’s (S&P) sobre a economia brasileira aponta para um futuro desafiador em 2024. A agência de classificação de risco melhorou a nota de crédito do Brasil, mas prevê uma desaceleração significativa do Produto Interno Bruto (PIB), estimando um crescimento de apenas 1,5%. Este número está alinhado com as expectativas do mercado financeiro e abaixo das previsões da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
O presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, criticou as previsões da OCDE, prometendo provar sua inexactidão no final do próximo ano. A Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda é mais otimista, prevendo um crescimento de 2,2% para 2024.
A desaceleração esperada reflete uma tendência global e a diminuição da demanda externa, com impactos significativos sobre a economia brasileira. No entanto, para 2023, a S&P prevê um crescimento robusto de quase 3%, impulsionado principalmente pelo forte desempenho do setor agrícola e a produção de commodities.
A agência reconhece melhorias na trajetória de crescimento do Brasil nos últimos anos, mas observa que o país continua com um dos desempenhos mais fracos entre os mercados emergentes.
Um aspecto positivo destacado no relatório é a estabilidade do clima institucional do Brasil, apesar de preocupações com a rigidez fiscal e a necessidade de reformas estruturais para lidar com gastos ineficientes do governo.
A S&P alerta que a grande dimensão do aparelho governamental, juntamente com a complexidade da constituição brasileira, exige grandes esforços políticos para implementar mudanças significativas.
Economia fraca: pedidos de recuperação judicial aumentam no Brasil
No Brasil, o número de pedidos de recuperação judicial cresceu 55,8% nos sete primeiros meses de 2023, se comparado com o mesmo período de 2022, segundo dados da Serasa Experian. Até o mês de julho, foram 695 requisições, das quais 550 foram deferidas, a maior parte de micro e pequenas empresas. Empresas como a 123 Milhas, Americanas e Starbucks são alguns exemplos que figuram entre as empresas de maior porte.
Para ajudar a sair dessa situação, a recuperação judicial (RJ) é uma forma das empresas evitarem a falência em meio a uma crise financeira, para benefício dos sócios e acionistas, empregados, fornecedores e clientes. A recuperação judicial é a maneira como hoje é conhecida a concordata. Acontece quando a companhia, com dificuldades de quitar seus compromissos, fecha um acordo com seus credores para negociar a dívida e, finalmente, recuperar a estabilidade financeira.
Nesse sentido, muitas empresas buscam somente a consultoria jurídica, deixando de lado a reestruturação empresarial. A consultoria de turnaround exerce um papel fundamental para a recuperação e saúde financeira da empresa, pois é ela quem dá um toque na recuperação judicial. A Assessoria Jurídica especializada em direito empresarial e a Consultoria de Turnaround serão responsáveis por todas as etapas do processo, desde a preparação para ingressar com o pedido de recuperação judicial. O diferencial da consultoria em reestruturação é fazer o diagnóstico profundo na busca de soluções, detectando o motivo da empresa estar em crise, o tamanho e como estancá-la.
Definitivamente, a RJ é uma alternativa que pode evitar prejuízos maiores. Se a empresa conseguir cumprir o plano de recuperação, ela garante os empregos de seus colaboradores, o apoio dos credores e a retomada de suas atividades. Em alguns casos, ela pode sair do processo até mais forte do que antes da crise.
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