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Economia e estabilidade democrática são os principais desafios de 2023, aponta pesquisa

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Crescimento da economia brasileira (67%) e estabilidade política e democrática (56%) são os principais desafios para os negócios em 2023, segundo pesquisa inédita da Amcham Brasil, com 465 empresários de todo o País. A pesquisa foi respondida majoritariamente por líderes C-level de empresas de grande e médio porte.

Outros fatores citados pelos executivos como fonte de preocupação para este ano foram segurança jurídica e regulatória (34%), disponibilidade e custo de mão de obra (28%) e incertezas sobre o cenário internacional (24%).

“O desejo do setor empresarial por crescimento econômico combinado com um cenário político estável é uma das principais mensagens captadas pela nossa pesquisa. Ambos os fatores estão intimamente ligados e se influenciam mutuamente”, comenta Abrão Neto, CEO da Amcham Brasil, entidade que reúne mais de 3.500 empresas, representativas de 1/3 do PIB brasileiro.

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Para 68% dos executivos, a principal medida a ser priorizada pelo novo governo para impulsionar a economia é a reforma tributária. No entanto, mais da metade dos respondentes (66%) não acreditam ou entendem serem baixas as chances de sua aprovação em 2023. Apenas 34% vislumbram média ou alta probabilidade de uma reforma tributária passar neste ano.

“O ceticismo do setor privado encontra lastro na realidade. Há anos se discute, sem sucesso, uma reforma tributária abrangente. O tema é urgente, complexo e, para avançar, demandará a liderança do governo e o engajamento ativo do setor produtivo.​ A Amcham tem buscado apoiar e mobilizar os seus associados nessa direção”, comenta Abrão Neto.

Segundo os participantes, na busca pelo crescimento econômico, o governo também deveria enfatizar o equilíbrio fiscal (51%), segurança jurídica e redução de burocracia (39%), fortalecimento da estabilidade política e democrática (36%) e uma política industrial eficiente e moderna (29%).

A Amcham consultou, ainda, se os empresários observam umarelação direta entre estabilidade democrática e desenvolvimento econômico do Brasil. Para a maioria (78%), a avaliação é que existe uma correlação alta entre os temas.

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Agenda sustentável e prioridades de gestão 

Na visão de 51% das empresas participantes, a agenda de sustentabilidade e meio ambiente possui alta relevância em 2023. Outras 31% conferem importância média para a pauta ambiental. Apenas 18% indicaram baixa relevância para o tema em seus negócios no ano.  

Entre as áreas de maior interesse das empresas na agenda ambiental e de sustentabilidade, destacaram-se eficiência energética e/ou energias renováveis (62%) e reciclagem, circularidade e manejos de resíduos (40%). Foram citados, ainda, o interesse na redução de gases de efeitos estufa (22%), mercado regulado de carbono (20%) e bioeconomia (20%).  


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