
- Desemprego cai para 5,6% e atinge o menor nível da série histórica.
- População ocupada chega a 102,4 milhões, com recorde de trabalhadores formais e por conta própria.
- Renda média cresce e massa salarial alcança maior patamar já registrado.
O Brasil registrou em julho o menor nível de desemprego desde o início da série histórica do IBGE em 2012. A taxa caiu para 5,6% no trimestre encerrado em julho, superando as expectativas do mercado e confirmando um cenário de fortalecimento no emprego.
Além disso, a população ocupada bateu novo recorde, alcançando 102,4 milhões de trabalhadores, enquanto o rendimento médio também avançou, consolidando um momento de otimismo para a economia.
Recordes históricos e surpresa para os analistas
A queda do desemprego veio mais intensa do que projetado. Analistas da Bloomberg estimavam 5,7%, mas o dado oficial mostrou melhora maior. O Brasil agora tem o menor contingente de desocupados em mais de uma década: 6,1 milhões de pessoas, número não visto desde 2013.
Assim, o nível de ocupação também se mantém em recorde de 58,8%, revelando que mais pessoas estão ativas no mercado de trabalho. A formalização foi destaque, com 39,1 milhões de trabalhadores com carteira assinada.
Rendimento e massa salarial em alta
Outro dado que surpreendeu foi o crescimento da renda. Akém disso, o rendimento médio mensal atingiu R$ 3.484, alta de 1,3% no trimestre e de 3,8% no ano.
Desse modo, a massa de rendimentos chegou a R$ 352,3 bilhões, também no maior patamar da história. Segundo o IBGE, isso mostra não apenas mais pessoas empregadas, mas também melhores salários para quem já está trabalhando.
Setores que puxaram a retomada
Três áreas se destacaram no aumento da ocupação:
- Agricultura, pecuária, pesca e aquicultura: +206 mil pessoas (alta de 2,7%)
- Informação, comunicação e serviços financeiros e administrativos: +260 mil pessoas (alta de 2,0%)
- Administração pública, saúde e educação: +522 mil pessoas (alta de 2,8%)
Portanto, esses setores foram os principais motores do crescimento e explicam a forte geração de empregos no trimestre.
Informalidade em queda
Apesar do leve aumento no número absoluto de trabalhadores informais, a taxa de informalidade recuou para 37,8%, menor que a registrada no mesmo período de 2024.
Por fim, o IBGE ressalta que a expansão da formalização segue como tendência, reforçada pelo crescimento do emprego com carteira assinada e pela queda no desalento, hoje em apenas 2,4% da população em idade de trabalhar.