
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) subiu 0,43% em abril, segundo divulgado nesta sexta-feira (25) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O número representa uma desaceleração em relação à variação de 0,64% registrada em março.
Com esse resultado, a inflação acumula alta de 2,43% no ano e de 5,49% em doze meses. No mês anterior, os acumulados foram de 1,99% e 5,26%, respectivamente. O índice segue acima do teto da meta de inflação perseguida pelo Banco Central em 2024, que é de 3%, com margem de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.
Entre os grupos que mais influenciaram o índice no mês, destaca-se novamente Alimentação e Bebidas (1,14%), que continuam exercendo pressão sobre os preços. Outros segmentos importantes, como Saúde e Cuidados Pessoais (0,96%), também apresentaram variações relevantes, afetando diretamente a população de menor renda.
Paulo Cunha, CEO da iHub Investimentos afirma que esse resultado merece atenção:
“Quando analisamos os grupos que mais pressionaram o IPCA-15 em abril, vemos que alimentação, bebidas, saúde e cuidados pessoais continuam tendo peso relevante. São categorias que impactam mais diretamente às famílias de menor renda, já que envolvem itens essenciais do dia a dia. Esse comportamento é um sinal de alerta, pois reforça uma inflação concentrada em bens de necessidade básica”, comenta.
Para analisar mais detalhes sobre os impactos desse resultado na economia brasileira e os desafios do Banco Central no controle da inflação, sugiro como fonte Paulo Cunha, CEO da iHub Investimentos. A iHUB é especializada em assessoria de investimentos e credenciada pela XP Investimentos.