Briga milionária: irmãos Abud travam guerra judicial por iate de luxo avaliado em R$ 26 milhões

• Irmãos Abud brigam na Justiça pelo iate “Big Aron”, avaliado em R$ 26 milhões.
• Decisão judicial impede a venda do bem e mantém embarcação sob tutela da Justiça.
• Disputa expõe histórico de conflitos e patrimônio milionário entre os empresários.

A guerra judicial entre os irmãos Lucas e Gabriel Abud ganhou um novo capítulo milionário. O motivo é o controle do iate “Big Aron”, avaliado em R$ 26 milhões, adquirido em um leilão da Receita Federal por R$ 8,5 milhões.

A disputa, que já movimenta os tribunais da Bahia, expõe um enredo de acusações mútuas, bens de luxo e ações milionárias. O caso reforça a tensão patrimonial entre os empresários, marcando mais um episódio da série de embates judiciais que envolvem a família.

A disputa pelo “Big Aron”

Lucas Abud acionou a Justiça baiana alegando que o irmão teria tentado vender o iate sem autorização. Segundo a ação, Gabriel buscou negociar o “Big Aron” por cerca de US$ 8 milhões (R$ 43,5 milhões), o que, para Lucas, representaria uma tentativa de apropriação indevida dos lucros.

Diante da acusação, o empresário pediu medidas urgentes para evitar a alienação do bem. A juíza Itana Eça Menezes, da 8ª Vara Cível e Comercial de Salvador, acatou o pedido de protesto judicial. A decisão obriga a manter o iate sob tutela judicial até o fim do processo.

A Capitania dos Portos proibiu a venda ou transferência do “Big Aron” enquanto o litígio permanece em análise.

O histórico de conflitos milionários

A disputa pelo iate é apenas uma parte da série de processos entre os irmãos Abud. Lucas figura como credor em uma execução de R$ 22,7 milhões contra Gabriel, ao mesmo tempo em que responde a outra ação movida pelo próprio irmão, que pede a busca e apreensão de uma BMW 745e Hybrid, avaliada em R$ 510 mil.

Além disso, fontes ligadas ao caso descrevem o embate como uma “guerra familiar travada no Judiciário”, com sucessivos conflitos e patrimônio de alto valor no centro das disputas.

Portanto, os autos revelam um histórico de litigiosidade e tensão crescente entre os herdeiros, que transformaram o contencioso familiar em um campo de batalha de luxo.

Repercussões e próximos passos

Com o protesto judicial ativo, o “Big Aron” está sob proteção cautelar, e qualquer tentativa de venda pode gerar responsabilidade civil e penal.

Nesse sentido, a Justiça reforçou sua posição de preservar o patrimônio enquanto apura as acusações.

Ademais, advogados próximos ao caso afirmam que o conflito pode se estender por anos, dado o volume de bens e valores envolvidos.

Enquanto isso, o iate, símbolo da ostentação familiar, permanece ancorado, aguardando o desfecho de uma das disputas patrimoniais mais caras do país.