Aliado poderoso

Você está usando o ChatGPT errado: veja como ele pode organizar sua vida financeira

Com comandos simples e personalizados, inteligência artificial ajuda a montar orçamentos, cortar dívidas e até planejar investimentos.

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Você está usando o ChatGPT errado: veja como ele pode organizar sua vida financeira
  • ChatGPT ajuda na educação e planejamento financeiro, com respostas simples e didáticas
  • Usuários podem personalizar comandos e receber orientações sobre orçamento, dívidas, investimentos e impostos
  • Apesar da eficiência, especialistas alertam que a IA não substitui o acompanhamento de profissionais humanos

Se antes era preciso buscar longas horas de estudo ou pagar consultores caros para organizar a vida financeira, agora é possível ter um verdadeiro assistente digital à disposição com apenas algumas palavras.

O ChatGPT, ferramenta de inteligência artificial desenvolvida pela OpenAI, se transformou em um aliado poderoso para quem busca entender e gerenciar melhor seu dinheiro.

Com linguagem natural e respostas didáticas, a plataforma ajuda desde o planejamento de orçamento até o entendimento de investimentos, dívidas e impostos.

O segredo está em como interagir com a tecnologia. Segundo Marcello Nicolielo, head de Digital da Hub Mídia, o ChatGPT carrega um vasto conhecimento sobre a história econômica, métodos financeiros e ferramentas de gestão.

“Ele foi treinado com mais de um bilhão de parâmetros. Isso significa que a base de dados inclui desde livros clássicos de finanças até análises do mercado financeiro atual”, explica. Mas, como qualquer ferramenta, o desempenho depende do uso que se faz dela.

O planejador financeiro Marlon Glaciano reforça que a facilidade com que o usuário é compreendido é o grande diferencial.

“Você pode simplesmente escrever: ‘me ajude a organizar minhas finanças’ e o ChatGPT vai entender. A didática das respostas impressiona”, diz.

Glaciano recomenda iniciar com perguntas simples e ir aprofundando à medida que o entendimento evolui, como se fosse uma jornada de aprendizado.

ChatGPT na prática: de perguntas simples a comandos complexos

Quem está começando pode usar comandos básicos, como “explique o que é uma reserva de emergência” ou “como funciona um plano de aposentadoria”. Conforme a familiaridade aumenta, é possível criar perguntas mais elaboradas. Exemplo: “me ajude a equilibrar meu orçamento mensal considerando R$ 3 mil de renda, aluguel de R$ 1.200, e gastos médios de supermercado de R$ 600”.

Nicolielo divide os comandos em três níveis:

  • Simples: “Qual é a diferença entre gastar e economizar?”
  • Intermediário: “Como posso controlar gastos com lazer sem comprometer minhas metas?”
  • Avançado: “Avalie riscos e benefícios de investir em ações de dividendos versus fundos de renda fixa, considerando um perfil moderado.”

Além disso, o usuário pode configurar a IA para assumir papéis. Por exemplo, ao dizer “Aja como meu planejador financeiro pessoal”, ele altera o tom e a profundidade das respostas. Isso torna o ChatGPT ainda mais adaptável às necessidades individuais.

Mas atenção: a IA não substitui o fator humano

Apesar de eficiente, o ChatGPT não substitui profissionais qualificados.

“Finanças pessoais envolvem emoções, hábitos e contextos únicos. A ferramenta ajuda, mas o toque humano é essencial para montar estratégias realistas e sustentáveis”, alerta Glaciano.

Além disso, a plataforma, na versão padrão, foi treinada com dados até 2021. Dessa forma, o que limita sua capacidade de analisar eventos financeiros mais recentes. Ainda assim, especialistas reconhecem seu valor como ponto de partida.

“Se usado corretamente, o ChatGPT pode não só ensinar, mas motivar as pessoas a buscarem uma vida financeira mais saudável”, completa Nicolielo.

Rocha Schwartz
Paola Rocha Schwartz

Estudante de Jornalismo, movida pelo interesse em produzir conteúdos relevantes e dar voz a diferentes perspectivas. Possuo experiência nas áreas educacional e administrativa, o que contribuiu para desenvolver uma comunicação clara, empática e eficiente.

Estudante de Jornalismo, movida pelo interesse em produzir conteúdos relevantes e dar voz a diferentes perspectivas. Possuo experiência nas áreas educacional e administrativa, o que contribuiu para desenvolver uma comunicação clara, empática e eficiente.