Continua após o anúncio
- O pregão desta segunda-feira foi especialmente agitado, principalmente para as ações do setor de aviação;
- Os investidores começaram a evitar os papéis após a alta do Petróleo, o que implica diretamente nos custos das companhais;
- Assim, a Gol (GOLL4) e Azul (AZUL4) desabaram, respectivamente, 14% e 13,68% na semana.
Os investidores de empresas de aviação tiveram uma semana complicada. Afinal, os papéis das companhias do setor figuram entre as piores ações da bolsa nos últimos dias.
As duas empresas empresas também tiveram a maior queda diária do principal índice da Bolsa paulista, com ambas derrapando mais de 7% nesta sexta-feira (4).
Para Pedro Galdi, analista da Mirae Asset, a queda foi impactada pela guerra entre Rússia e Ucrânia, que fez o petróleo disparar nos últimos dias.
Só nesta sexta, os futuros do Brent avançaram US$ 7,65, ou 6,9%, fechando em US$ 118,11 o barril, enquanto o petróleo dos EUA (WTI) subiu US$ 8,01, ou 7,4%, encerrando a US$ 115,68.
O verdadeiro vilão
Alta do petróleo deve continuar à medida que sanções à Rússia aquecem mercado. Afinal, segue em andamento o rali que elevou os preços do petróleo ao seu nível mais alto em quase uma década não dá sinais de arrefecimento, já que os suprimentos da grande exportadora Rússia são interrompidos por sanções após a invasão da Ucrânia, mostrou uma pesquisa da Reuters nesta sexta-feira.
Pela manhã, o preço do Barril Brent no mercado futuro chegou a US$ 121.Assim, sendo a primeira vez desde 2012 que a cotação da commodity no mercado futuro rompe o teto dos US$ 125 mesmo que momentaneamente.
A resposta do mercado atinge diretamente as ações que sofrem com a alta. Afinal, onera as operações das companhias, dependentes do combustível.
Follow @oguiainvestidor
DICA: Siga o nosso canal do Telegram para receber rapidamente notícias que impactam o mercado.