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A Indeal, uma empresa que prometia rendimentos mensais elevados através de supostas aplicações com criptomoedas, decretou falência após ser acusada de ser um esquema de pirâmide financeira.
De acordo com fontes, a empresa teria lesado mais de 23 mil pessoas em mais de R$ 1 bilhão.
A Indeal operava sem autorização do Banco Central ou da Comissão de Valores Mobiliários do Brasil (CVM). Em 2019, a empresa foi alvo de uma ação policial, conhecida como Operação Egypto, que cumpriu dez mandados de prisão preventiva e 25 de busca e apreensão em diferentes cidades do estado gaúcho e São Paulo.
A investigação apurou crimes como operação de instituição financeira sem autorização legal, gestão fraudulenta, apropriação indébita, lavagem de dinheiro, organização criminosa, desvio de valores, bem como emissão e venda de títulos e valores mobiliários.
Além disso, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DOJ) chegou a apreender R$ 134 milhões em criptomoedas relacionadas ao esquema da Indeal e ao sócio Marcos Antônio Fagundes.
Com a falência decretada, os bens apreendidos pela Justiça, incluindo imóveis, veículos e ativos financeiros, serão transferidos para a Vara Regional Empresarial da Comarca de Novo Hamburgo.
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