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Em fevereiro de 2020, a Locaweb (LWSA3) captou R$ 1,3 bilhão em seu IPO. Dessa forma, juntou as empresas Totvs (TOTS3), Linx (LINX3), Positivo (POSI3) e Sinqia (SQIA3) na lista pequena de empresas tech da bolsa brasileira. Além disso, nos dois últimos meses de 2020 a Méliuz (CASH3) , Enjoei (ENJU3) e Neogrid (NGRD3) também tocaram o sininho da B3.
Nesse ano mais 5 companhias chegaram à bolsa. Isto é, a Mobly (MBLY3), Westwing (WEST3), Bemobi (BMOB3), Intelbras (INTB3) e Mosaico (MOSI3). Dessa forma, podemos ver que a lista que antes parecia pequena, agora vem crescendo.
De acordo com o NeoFeed, há pelo menos mais seis empresas tech se preparando para um IPO. Assim sendo, pontua que a próxima a divulgar seus planos deve ser a Dotz, um programa de felicidade com aposta numa digital wallet. E a lista aumentando…
Mas, o que explica a “onda tech”?
Um experiente investidor de startups disse ao NeoFeed:
“Agora todo mundo entende o poder da tecnologia. Com a pandemia, as empresas tiveram que se digitalizar e os investidores foram olhar para a bolsa brasileira e viram que não tinham papéis para comprar.”
Além disso, fundos tradicionais como o Constellation, de Florian Bartunek, ou mesmo o Gávea, do ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga, começaram a se posicionar em empresas antes mesmo delas entrarem na bolsa. Dessa forma, os fundos estão entendendo mais o racional das empresas tech. Ou seja, que a lógica não está necessariamente no lucro, mas sim na capacidade crescimento acelerado.
“Aquele argumento de que o investidor brasileiro não entendia de tecnologia e não pagaria múltiplos altos por essas empresas está vencido. Eles estão com apetite para fazer essas transações.”
afirma Thiago Maceira, managing diretor do Itaú BBA.
Portanto, essa expectativa de alto crescimento que justifica os valuations tão altos. Entretanto, é dever dessas empresas entregarem o que foi prometido no road show, pois caso não entregue, o mercado não perdoará.
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