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A Enauta (ENAT3) anunciou nesta quarta-feira (26) a paralisação da produção de um dos poços do Campo de Atlanta. De acordo com a Companhia, a motivação são por questões operacionais. A paralisação já estava prevista para ocorrer em janeiro de 2023 para substituição do poço.
Segundo divulgação em fato relevante, a organização dará início à campanha de perfuração de três novos poços em meados de novembro. O primeiro deles, 7-ATL-5H-RJS, deve ser conectado ao FPSO Petrojarl I (Sistema de Produção Antecipada – SPA) no primeiro trimestre de 2023. Assim, irá substituir o poço paralisado (7-ATL-3H-RJS),
quando então a produção com três poços será retomada.
Com o poço 7-ATL-5H-RJS, a capacidade de produção total do Campo passará para mais de 20 mil barris de óleo por dia. Além disso, ele garantirá maior estabilidade operacional.
“O poço 7-ATL-3H-RJS, que teve a produção interrompida hoje, somente voltará a produzir quando da implantação do Sistema Definitivo de Atlanta. A produção combinada dos dois outros poços está em torno de 14 mil bbl/dia.”
Informou a Companhia.
Enauta (ENAT3) divulga prévia operacional de Setembro: confira destaques
A companhia Enauta (ENAT3) divulgou ao mercado as prévias de seus resultados operacionais de setembro, quando a sua produção total atingiu 311,4 mil barris de óleo equivalente (boe), ou produção média diária de 10,4 mil boe, incluindo óleo e gás.
Assim, a produção diária de óleo do Campo de Atlanta ficou em 5,5 mil bbl, fazendo com que a média do terceiro trimestre ficasse em 2,9 mil bbl, o menor resultado trimestral do ano. Ademais, no acumulado de 2022, a produção diária do Campo de Atlanta ficou está em 7,7 mil bbl.
Além disso, no comunicado a companhia deixa claro que o Campo de Atlanta voltou a operar com os 3 poços, segundo foi informado no dia 21 de setembro.
A produção média na última semana foi de aproximadamente 13,8 mil bbl/dia e a produção atual é de cerca de 16 mil bbl por dia. Desse modo, a Enauta explica que a produção continua em processo de estabilização e o comissionamento da nova planta de água deve estar concluído até meados de outubro, quando o sistema passará a operar em plena capacidade.
Por outro lado, o Campo de Manati produziu uma média diária de 1,7 milhões de m³ de gás. O resultado também fez com que o 3T22 tivesse a menor produtividade em comparação com os outros trimestres, a 2,4 milhões de m³. No ano, a média diária acumulada é de 2,8 milhões de m³.
A produção no Campo de Manati foi impactada pela menor demanda de gás natural no mês. A produção do Campo foi retomada no último dia 30 e a média de produção neste início do mês de outubro foi de 1,50 MM m³ por dia, sendo 0,7 MMm³por dia para a Enauta.
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