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A Eneva reverteu seu lucro e registrou um prejuízo líquido de R$ 60,9 milhões.
Em relatório divulgado na terça-feira (14), a Eneva, companhia que atua com soluções em energia, exploração e produção de gás natural, reportou um prejuízo líquido de R$ 60,9 milhões no 1T24, revertendo seu lucro de R$ 222,9 milhões de um ano antes.
O Ebitda foi de R$ 1,089 bilhão, registrando uma queda anual de 6,8%. Já a receita líquida somou R$ 2,004 bilhões no 1T24, obtendo uma redução de 18,5% na comparação com igual etapa de 2023.
As despesas operacionais somaram R$ 147,2 milhões, um crescimento de 2,5% em relação ao mesmo período de 2023 e o resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 707,1 milhões no primeiro trimestre de 2024, uma elevação de 62,5% sobre as perdas financeiras da mesma etapa de 2023.
De acordo com relatório, a Eneva encerrou o 1Tcom alavancagem, medida pela relação de dívida líquida/Ebitda, nos últimos 12 meses de 4,1 vezes, 0,1 ponto percentual maior que o trimestre anterior, mas 0,5 p.p. abaixo de um ano antes.
Eneva registrou uma geração total de energia bruta de 1.609GWh
A Eneva, empresa integrada de energia, com negócios complementares em geração de energia elétrica e exploração e produção de hidrocarbonetos no Brasil, divulgou o seu relance operacional do 1T24.
De acordo com informações, a empresa registrou uma geração total de energia bruta de 1.609 GWh no 1T24. A geração térmica total bruta foi de 1.201 GWh entre os meses de Janeiro e Março, obtendo um crescimento de 101,2% em relação ao observado em igual período do ano anterior. Já a geração do complexo Solar Futura 1 chegou a 405 GWh, ao passo que a produção de gás natural totalizou 0,26 bilhão de metros cúbicos e a Eneva encerrou o 1T24 com um total de reservas prováveis e provadas (2P) de gás natural de 47,4 bilhões de metros cúbicos.
No 1T24, a produção de gás natural da Eneva totalizou 0,26 bilhão de metros cúbicos (bcm), sendo 0,20 bcm no Complexo Parnaíba e 0,06 bcm na Bacia do Amazonas, no Campo de Azulão, direcionado ao suprimento da UTE Jaguatirica II. O aumento do volume de gás produzido no 1T24 frente ao 1T23 é resultado, da maior demanda por gás das termelétricas para geração em função do retorno do despacho regulatório nas usinas do Complexo Parnaíba e da melhoria da disponibilidade na UTE Jaguatirica II, ao nível de 99% no 1T24 versus 81% no 1T23.
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