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Banco para condomínios CondoConta, que apurou os dados, já levantou R$70 milhões para conceder crédito
Nos últimos dois anos, a sigla ESG (Environmental Social and Governance) – Meio Ambiente, Social e Governança, ganhou popularidade no universo dos negócios e na construção civil no Brasil e no mundo. Para colocar em prática as iniciativas ESG, as empresas, síndicos e administradoras de condomínios devem se tornar mais transparentes na sua governança e responsáveis com impactos ao meio ambiente. E elas estão se movimentando para isso, é o que aponta um levantamento feito pelo banco para condomínios CondoConta, que tem como clientes condomínios de todo o Brasil.
Segundo a fintech, 12% do total de solicitações de crédito tem como objetivo a instalação de energia solar, e 2% a individualização de água. Entre os estados onde estão localizados esses 14% de condomínios que pediram crédito com fins sustentáveis, São Paulo representa 40% dos pedidos e Pernambuco 13%. Até o primeiro trimestre de 2022, o CondoConta já havia levantado R$70 milhões somente para conceder crédito aos condomínios brasileiros, que já solicitaram mais de R$100 milhões.
“Além de favorecer o meio ambiente, sabemos que a instalação de placas solares e individualização de hidrômetros favorecem a economia no longo prazo, que acaba pagando o investimento. Além disso, o clima do Brasil facilita muito a instalação de energia limpa nos condomínios e a individualização da água ajuda a ter um consumo ainda mais consciente”, diz Rodrigo Della Rocca, CEO e cofundador do CondoConta.
Além das melhorias relacionadas ao meio ambiente, o marco legal de geração distribuída que garante isenção de taxas para quem já produz a própria energia até 2045 (Lei Federal nº 14.300/2022), se mostra como uma ótima oportunidade para os condomínios que pretendem implementar o uso de energia solar. O texto sancionado no início deste ano, alterou regras para a geração compartilhada. A partir de agora, a Lei 14.300 prevê que condomínios ou outras formas de associação civil também podem constituir geração compartilhada.
“Devido as novas atualizações, os condomínios podem aproveitar o momento para investir em energia solar. Todos que solicitarem a instalação dos sistemas ainda em 2022 estão isentos de taxas até 2045, o que gera ainda mais economia para todo o sistema condominial”, acrescenta Rodrigo.
Outro motivo que fez os pedidos de créditos aumentarem é a crise hídrica, aliada a obrigatoriedade por lei da instalação de hidrômetros individualizados nos novos condomínios (Lei Federal nº 13.312/2016), que começou a valer em julho de 2021 e tem feito a procura por serviços de individualização de água em condomínios aumentar. Na Acqua Reduz, a busca por serviços de individualização de hidrômetros aumentou 30% até maio de 2022.
“Durante a pandemia, com as pessoas passando mais tempo em casa, automaticamente o consumo aumentou e a demanda de solicitações de caça vazamentos e de individualização de hidrômetros nas assembleias se intensificou. Sabemos que as buscas também envolvem a sustentabilidade, mas sentimos que o principal motivo é a busca pela economia financeira”, afirma Carlos Alberto Coelho, Diretor da Acqua Reduz.
“Após três meses, é alcançada a média de 20% a 40% de economia. No primeiro mês os moradores ainda estão se acostumando com a informação da individualização, no segundo acontece a conscientização de que está pagando a própria água, e no terceiro mês se consolida a economia, que em média é de 30%, o que consideramos como uma economia alta”, explica Carlos.
Atualmente, cerca de 95 mil pessoas moram ou trabalham em condomínios de todo o Brasil e a grande maioria ainda não está com a regularização do uso individual de água. Para padronizar a individualização é necessário a instalação de hidrômetros, que conseguem identificar o consumo de cada apartamento. Sendo assim, o morador identifica o valor final da sua utilização. Com essa medida os moradores passam a consumir água de forma consciente sem desperdício.
“Além de ajudar condomínios a gerirem as finanças, nosso principal objetivo com o CondoConta é facilitar a tomada de crédito para melhorias e possibilitar a economia, que sabemos que é gerada ao longo prazo com as placas solares e hidrômetros individualizados”, reforça Della Rocca.
O CondoConta nasceu oferecendo uma conta gratuita, com transações e emissão de boletos a custo zero. Então, com sócios cientes das dores do mercado condominial, por terem décadas de experiência nele, a fintech passou a oferecer produtos pensados especialmente para solucionar outras preocupações dos síndicos, condôminos e administradores, como a prestação de contas em tempo real, crédito para financiamentos, seguros e antecipação da taxa condominial, com a Receita Garantida, tudo com fácil acesso a partir de uma loja digital de serviços chamada CondoShop dentro do CondoConta app.
Entre as vantagens da digitalização da gestão financeira dos condomínios com o CondoConta está também a eliminação do uso de papel já que com a solução demonstrativos financeiros e boletos não são impressos. Com condomínios clientes em todo o Brasil, a fintech evita o corte de 84 árvores ao ano, o equivalente a mais de 7 toneladas de papel.
O uso da tecnologia sem custos e a redução da burocracia geram uma economia anual significativa para clientes da startup, em todo o país, variando de acordo com o tamanho do condomínio, e chega aos condôminos pela redução das taxas. A gratuitidade nas transações fez com que o CondoConta registrasse um crescimento de 3.026% em depósitos e valores movimentados em 2021, resultando também em um crescimento de 2000% no número de condomínios clientes no último ano.
“Isso reforça a nossa tese da necessidade de digitalização e de soluções financeiras voltadas especialmente para esse mercado”, finaliza Rodrigo.
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