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Em apenas dois meses de funcionamento, o Chat GPT já possuía 100 milhões de usuários. Por mais que o lançamento da plataforma seja recente, o mundo já percebeu que ela não apenas é capaz automatizar tarefas rotineiras, como também realizar trabalhos estratégicos dentro das empresas.
Conforme explica Marco Poli,CIO (Chief Innovation Officer) da Closedgap, consultoria especializada em inovação, enquanto o ChatGPT é uma tecnologia cujo modelo de linguagem baseado em Inteligência Artificial (IA) é capaz de compreender o significado das frases e formular outras novas, um chatbot tradicional se baseia em regras estabelecidas previamente.
“Isso torna a ferramenta apta a desenvolver conversas complexas e também a responder a um infinito número de perguntas”, destaca o especialista em inovação.
Para ele, antes do ChatGPT, a tecnologia só substituía o trabalho braçal; porém, hoje isso mudou. “Estamos diante de uma plataforma que substitui a capacidade de raciocínio, a lógica e até a criatividade do ser humano. Ou seja: no mundo da inteligência artificial, ou você surfa a onda ou é engolido por ela”, avalia Poli.
Do ponto de vista do usuário, a ferramenta permite, por exemplo, estabelecer uma conversa, fazendo perguntas sobre diversos assuntos e obtendo respostas criadas em tempo real. O modelo funciona de maneira colaborativa, já que os próprios usuários podem corrigir as informações fornecidas pela ferramenta. Além disso, as conversas ficam armazenadas para serem consultadas mais tarde, e a ferramenta é treinada para recusar solicitações inapropriadas.
Por meio de uma API, o ChatGPT também pode ser integrado a outras ferramentas, como Word, Bing, Chatbot, WhatsApp Business, entre outras. “Essa flexibilidade de integração expande ainda mais as suas possibilidades de aplicação”, diz o executivo da ClosedGap. Segundo o CIO, a tendência é que a tecnologia seja amplamente utilizada em diversas áreas, entre elas Marketing, Saúde, Educação, Logística, Produção de Conteúdo e muito mais.
“O ChatGPT deve ditar o ritmo das inovações nos próximos anos. Não há como fugir”, acredita Poli.
“Comparo o uso da Inteligência Artificial à implementação dos computadores há 30 anos. Na década de 90, muitas empresas não eram informatizadas e tinham suas áreas administrativas armazenadas em papéis. Com o passar do tempo, elas foram ficando cada vez mais obsoletas e começaram a perder espaço para quem já tinha comprado um computador. O que vemos hoje é exatamente isso: quem demorar para entender onde é possível chegar com o ChatGPT, vai ficar para trás”, finaliza o executivo.
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