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Estoque de crédito no Brasil aumenta 1,2%, segundo BC

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  • O BC anunciou hoje (3) que o saldo das operações de crédito do SFN alcançou R$ 5,9 trilhões em março
  • O saldo para as pessoas físicas teve um aumento de 0,4% no mês e de 8,2% em doze meses
  • O Banco Central constatou, no entanto, que a carteira de crédito livre para famílias teve aumento nas modalidades não rotativas: 0,8% no mês e 9,0% em doze meses

O Banco Central anunciou nesta sexta-feira (3) que o saldo das operações de crédito do Sistema Financeiro Nacional (SFN) alcançou R$ 5,9 trilhões em março. Assim, representando um aumento de 1,2% em relação ao mês anterior. Além disso, as concessões de empréstimos subiram 12,2% em março em comparação com fevereiro. O saldo de crédito livre para pessoas jurídicas atingiu R$ 1,5 trilhão no mês, registrando altas de 3,0% tanto no mês quanto em doze meses.

O saldo para as pessoas físicas teve um aumento de 0,4% no mês e de 8,2% em doze meses. Destacam-se os incrementos nas carteiras de financiamento para aquisição de veículos (+1,5%), crédito pessoal não consignado (+1,4%) e consignado para beneficiários do INSS (+1,2%).

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O Banco Central observou que o crescimento na carteira de crédito livre às famílias concentrou-se nas modalidades não rotativas, registrando aumentos de 0,8% no mês e 9,0% em doze meses.

No mesmo período, a inadimplência no segmento de recursos livres alcançou 4,5%, enquanto o spread bancário atingiu 30,1 pontos percentuais.

Agência Moody’s melhora perspectiva da nota de crédito do Brasil

A agência de classificação de riscos Moody´s revisou para cima a perspectiva da nota de crédito do Brasil, nesta quarta-feira (1º). Atualmente, o nível (rating) do país é Ba2, que indica um risco maior para investimentos estrangeiros. A instituição manteve a nota, mas mudou a perspectiva da avaliação de “estável” para “positiva”, sinalizando que pode elevar esse rating no futuro.

De acordo com o Tesouro Nacional, essa decisão é a primeira movimentação da Moody’s desde 2018, quando houve a mudança de perspectiva de negativa para estável, e “reforça a melhoria na trajetória da nota de crédito verificada desde 2023”, com a elevação do rating pela Standard & Poor’s e pela Fitch. As três instituições compõem as agências de riscos mais conceituadas do mercado.

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“Ocorrendo a efetivação da mudança da nota de crédito, o Brasil estará a um degrau de voltar a possuir grau de investimento, um marco significativo para os indicadores de estabilidade econômica do país”, explicou o Tesouro, nesta quarta-feira.

O grau de investimento funciona como um atestado de que os países não correm risco de dar calote na dívida pública. Abaixo dessa categoria, está o grau especulativo, cuja probabilidade de deixar de pagar a dívida pública sobe à medida que a nota diminui.

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A classificação de risco por agências estrangeiras representa uma medida de confiança dos investidores internacionais na economia de determinado país. As notas servem como referência para os juros dos títulos públicos, que representam o custo para o governo pegar dinheiro emprestado dos investidores. As agências também atribuem notas aos títulos que empresas emitem no mercado financeiro, avaliando a capacidade de as companhias honrarem os compromissos.

Nas redes sociais, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a revisão da Moody’s é o reconhecimento da mudança da melhora das perspectivas econômicas brasileiras.

“Isso tem a ver com o trabalho conjunto dos três Poderes, que colocaram os interesses do país acima de divergências superáveis. Mesmo com a deterioração momentânea da economia global, o Brasil caminha e recupera credibilidade econômica, social e ambiental. Temos muito a fazer!”, disse.

De acordo com o Tesouro Nacional, o comunicado da Moody’s destaca a melhora na perspectiva do crescimento do país, após sucessivas reformas estruturais e salvaguardas institucionais “que reduzem a incerteza sobre a direção futura das políticas públicas”. Entre as reformas citadas, a agência, contudo, enfatiza a importância da reforma tributária em curso e da consolidação fiscal, do equilíbrio das contas públicas.

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