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EUA propõem novas sanções contra Venezuela afetando criptos

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Os Estados Unidos estão propondo novas sanções contra o governo de Nicolas Maduro na Venezuela, através de um projeto de lei que chegou à Casa dos Representantes. Apresentado pela congressista María Elvira Salazar, o projeto busca reforçar as restrições econômicas, afetando inclusive o mercado de criptomoedas local.

O projeto de lei propõe a proibição de qualquer transação de criptomoedas emitidas pelo governo de Maduro ou por qualquer governo sucessor não democrático. Isso inclui o bloqueio de transações comerciais entre cidadãos americanos e entidades venezuelanas enquanto Maduro permanecer no poder. O projeto também visa restringir transações que tentem contornar essas sanções.

Pressão Econômica Ampliada

As sanções propostas não se limitam às criptomoedas. O projeto também reafirma restrições financeiras ao Banco Central da Venezuela, à estatal de petróleo Petróleos de Venezuela, S.A., e outras entidades econômicas controladas pelo governo venezuelano. Além disso, propõe bloquear a participação da Venezuela em organizações internacionais como a Organização dos Estados Americanos, o Banco Interamericano de Desenvolvimento e o Fundo Monetário Internacional, a menos que o governo seja reconhecido como democrático.

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O mercado de criptomoedas na Venezuela, que está entre os 20 maiores do país, pode ser significativamente afetado. Com a proibição de transações de criptomoedas emitidas pelo governo venezuelano, o projeto de lei visa desestabilizar o uso de ativos digitais como meio de contornar as sanções econômicas impostas pela comunidade internacional.

A proposta recebeu apoio tanto de republicanos quanto de democratas, demonstrando um consenso político raro sobre a necessidade de pressionar o governo venezuelano. A presidente da Subcomissão do Hemisfério Ocidental, María Elvira Salazar, afirmou que a mensagem é clara: “Os Estados Unidos não farão mais negócios com a ditadura de Maduro.”

Se o projeto for aprovado, os EUA aumentarão a pressão econômica sobre a Venezuela, afetando não apenas o governo, mas também o crescente mercado de criptomoedas do país, que tem sido uma alternativa para muitos venezuelanos lidarem com as restrições financeiras e econômicas locais.

Ditador da Nicarágua chama Lula de “traidor”, “puxa-saco” e diz que PT é corrupto

Ainda sob re a Venezuela, em mais uma ofensiva contra LulaDaniel Ortega chamou de traição a postura do presidente do Brasil em relação à crise na Venezuela. 

Ortega afirmou que a maioria dos latino-americanos “está com Maduro”, menos alguns governos “traidores” que “se apresentam como progressistas, como a administração Lula”, que contesta a vitória do líder chavista e já chegou a falar em novas eleições na Venezuela.

“A forma como Lula se comportou diante da vitória do legítimo presidente da Venezuela foi vergonhosa, vergonhosa, repetindo os slogans dos ianques [EUA], dos europeus e dos governos rebaixados da América Latina”, declarou Ortega. “Você também está se rebaixando, Lula”.

O Maduro afirmou que esperava “outro tratamento” de Lula

Após estar atento às ações do Brasil, o regime de Maduro na Venezuela, se queixou até de publicações que o governo brasileiro faz em redes sociais em referência ao processo de crise no país vizinho após a contestada reeleição do ditador no último 28 de julho.

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Segundo informações, Caracas se manifestou por diferentes portas de diálogo reclamações sobre mensagens que fazem menção à crise e que retomam a demanda de Brasília para que o regime divulgue os dados da votação e das atas pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE)

Há uma semana o trio de negociadores: Brasil, Colômbia e México, compartilharam nas redes seu comunicado reiterando o pedido pelas atas e descartando o plano do regime de chancelar as eleições com uma decisão favorável do Supremo venezuelano, também houve queixa.

Porta-vozes do regime disseram que, diante daquele cenário, esperavam outro tratamento do Brasil em relação à Venezuela. Nas palavras desses mesmos interlocutores, há uma espécie de ansiedade do regime em relação aos passos do Brasil. 

Depois do número 2 do chavismo, Diosdado Cabello, dizer que a ideia ventilada pelo governo Lula para novas eleições para a Venezuela era “uma estupidez“, foi a vez de o próprio Maduro se pronunciar, com alguns decibéis a menos. O ditador disse que no Brasil também houve clamores de fraude e que seu país não interferiu.

“O presidente [Jair] Bolsonaro, de extrema direita, também disse que houve fraude e não aceitou a derrota. Foi o tribunal do Brasil quem decidiu. E ninguém na Venezuela, nem o nosso governo, saiu pedindo nada. Se o tribunal deu a palavra, é palavra santa. Não fazemos a diplomacia do microfone”, afirmou em transmissão da rede Telesur.

Para solucionar a crise, Maduro pediu que o Tribunal Superior de Justiça, o Supremo local, audite o pleito.

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