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O número de brasileiros que investem em Fiagros (Fundos de Investimento em Cadeias Agroindustriais) cresceu 26% em apenas um mês, de acordo com dados da ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais).
Em julho deste ano, eles tinham 78.755 cotistas, ante 62.601 no mês anterior, acompanhando movimento de alta desde agosto de 2021, quando começaram a captar no mercado, com apenas 434 cotistas em três fundos. A quantidade de fundos disponíveis se manteve em 33 em julho — mesmo número registrado no mês anterior.
“Embora seja um produto relativamente novo, os números apontam que ele tem se mostrado uma boa alternativa na hora de diversificar a carteira dos brasileiros”, disse Marcio Verri, membro do Fórum de Gestão de Fundos Estruturados da ANBIMA.
A maior parte dos investidores tem optado pelos Fiagros-FII, que investem em imóveis do agronegócio, e reúnem 78.236 cotistas. Os Fiagros-FIDC, atrelados a direitos creditórios da agroindústria, somam 505 cotistas. Outros 14 escolheram Fiagros-FIP, que investem em empresas do setor.
“Como os Fiagros-FIDC e FIP são voltados para investidores qualificados (que têm acima de R$ 1 milhão investidos), os Fiagros-FII se tornam mais atrativos e populares por serem democráticos, permitindo aplicações de pessoas com bolsos de qualquer tamanho”, completou Verri.
Captação líquida e patrimônio
Somadas, as três categorias de Fiagros registraram queda de 75% na captação líquida na comparação entre julho (R$ 107,8 milhões) e junho (R$ 431,2 milhões). De janeiro a julho, a captação líquida positiva somou R$ 1,1 bilhão. Esses valores se referem à diferença entre os aportes e resgates.
Já o patrimônio líquido em julho foi de R$ 5,6 bilhões, crescimento de 11,68% em relação aos R$ 5 bilhões de junho.
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