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Fitch: Agência de Risco reduz classificação do Brasil

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Uma agência de classificação de risco reduziu a perspectiva de longo prazo em moeda estrangeira do Brasil de “estável” para “negativa” e reafirmou o rating em BB-.

A Fitch é uma das três principais agências de classificação de risco do mundo. De acordo com a agência a revisão para baixo da classificação do Brasil, se deve a incapacidade do governo de realizar um ajuste fiscal e da impossibilidade da implementação de reformas econômicas após a pandemia e em meio a uma resposta política emergencial”.

Para a agência Fitch o Brasil entra nesse período de estresse com um balanço fiscal relativamente fraco e baixo crescimento econômico, com condições econômicas e fiscais do País relativamente debilitadas nesse período de incerteza causada pela pandemia, a Fitch também destaca que a crise está sendo agravada pela incerteza política, “incluindo tensões entre o Executivo e o Congresso.”

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A Fitch avalia que economia brasileira deverá contrair 4% em este ano com as perspectivas econômicas deteriorando-se acentuadamente devido aos crescentes desafios externos, incluindo a recessão global, a desaceleração significativa da China (principal parceiro comercial), preços mais baixos das commodities e condições de financiamento externo mais rígidas. A agência estima que o Brasil vai crescer 3% em 2021. 

Agência Fitch

Fitch, ou Fitch Ratings, é uma agência internacional de avaliação de crédito, com sedes em Nova Iorque e Londres. Junto com a Moody’s e a S&P’s, é uma das três principais agências do ramo no mundo.

Investidores do mundo todo usam as avaliações da agência para orientar suas escolhas, levando mais segurança na compra de ativos que não vão perder o valor e prometem trazer um retorno sólido.

Alguns dos critérios que a Fitch utiliza para atribuir notas em suas avaliações são o tipo de dívida qe o quanto é sensível ao risco sistêmico.

Um estudo publicado em 2013, que teve como base 6.500 avaliações realizadas pela Fitch e suas duas maiores concorrentes, Moody’s e S&P, indicou que as agências podiam atribuir ratings tendenciosos, para beneficiar emissores de ativos que traziam mais negócios para a agência.

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