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Uma pesquisa realizada pela KPMG apontou que foram concretizadas 370 operações de fusões e aquisições no terceiro trimestre, um número inferior (557) ao registrado no mesmo período de 2021 e também menor com relação ao trimestre anterior deste ano (461). O levantamento mostrou ainda que essa desaceleração aconteceu, principalmente, pela redução do número de transações realizadas pelas empresas de tecnologia que negociaram 97 operações (2º tri) contra 44 (3º tri) e de companhias de internet que passaram de 168 para 121, respectivamente.
“Temos observado esse movimento de desaceleração desde o final do primeiro trimestre. Mas apesar desse evento, ainda assim observamos que 2022 será relevante no número de fusões e aquisições quando comparado com anos anteriores de nossa pesquisa”, analisa o sócio da KPMG, Luís Motta.
Das 370 operações realizadas de julho a setembro deste ano, 241 foram domésticas (entre empresas de capital brasileiro), 114 do tipo cb1 (empresa estrangeira adquirindo, de brasileiros, outra estabelecida no Brasil), 12 cb2 (brasileira adquirindo, de estrangeiros, empresa estabelecida no exterior), 2 cb3 (brasileira adquirindo, de estrangeiros, empresa no Brasil) e 1 cb4 (estrangeiro adquirindo, de estrangeiros, capital de empresa estabelecida no Brasil).
No terceiro trimestre deste ano, o setor de companhias de internet foi o que mais se destacou com 121 operações de fusões e aquisições realizadas. Ele vem seguido por tecnologia da informação com 44, companhias de serviço com 33, instituições financeiras com 25 e companhias de energia com 17.
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