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A Genial Corretora prevê um aumento significativo no payout e dividend yield do Itaú (ITUB4) em 2024, refletindo a melhoria na distribuição de lucros. Além disso, a instituição financeira deve continuar entregando excelentes resultados e oferece oportunidades de investimento com múltiplos atraentes.
O Itaú Unibanco (ITUB4), um dos maiores bancos do Brasil, está no centro das atenções dos investidores em 2024, com previsões otimistas da Genial Corretora para o aumento do payout (lucro distribuído aos acionistas) e dividend yield (retorno de dividendos) da instituição financeira. Essas projeções indicam um potencial de valorização para as ações do banco.
Melhoria na Distribuição de Lucros
A Genial Corretora estima que o Itaú atingirá um payout de 61% em 2024, mais do que o dobro dos 28% distribuídos em 2022. Essa melhoria na distribuição de lucros é atribuída à posição de capital satisfatória do banco e à implementação faseada da nova regulação do Bacen (Banco Central do Brasil).
Os analistas da Genial acreditam que o Itaú continuará entregando resultados sólidos em 2024, com um lucro líquido recorrente estimado em R$ 9,2 bilhões e uma rentabilidade (ROE) de 20,8%. Esses números estão consistentemente acima dos concorrentes, como Santander (SANB11) e Bradesco (BBDC4). Portanto, espera-se que o Itaú encerre 2023 com um lucro no meio da faixa de orientação, totalizando R$ 35,4 bilhões.
Perspectivas para 2024
A Genial Corretora projeta que o Itaú entregará um crescimento de lucro superior a 10% em 2024, com um ROE crescente, continuando o desempenho positivo observado no quarto trimestre de 2023. Espera-se que a carteira de crédito do banco cresça em linha com o mercado, e a receita de juros acompanhe essa evolução.
Além disso, prevê-se que as receitas com tarifas melhorem com a retomada do mercado de capitais. A estimativa é de que o custo de crédito permaneça estável nominalmente, à medida que os indicadores de inadimplência mostrem sinais positivos.
Oportunidades de Investimento
O desempenho das ações do Itaú em 2023 foi impressionante, com um aumento de mais de 30%. No entanto, a Genial Corretora ainda vê um potencial de alta para essas ações. De acordo com suas análises, as ações do Itaú estão sendo negociadas a múltiplos atraentes, com um preço sobre o lucro de 8,1x para 2024 e um preço sobre o valor patrimonial de 1,7x.
Para investidores que não enfrentam problemas de liquidez, as ações ordinárias (ITUB3) do Itaú são ainda mais atrativas, com múltiplos mais baixos, incluindo um preço sobre o lucro de 6,9x e um preço sobre o valor patrimonial de 1,4x para 2023.
O que são dividendos?
Dividendos são uma parcela do lucro de uma empresa que é distribuída aos seus acionistas. Eles são uma forma de a empresa recompensar os acionistas pelo investimento feito, e são geralmente pagos em dinheiro, mas também podem ser pagos na forma de mais ações da empresa.
A decisão de quanto do lucro será distribuído como dividendos é geralmente tomada pela diretoria da empresa e deve ser aprovada pelos acionistas em uma reunião anual. A outra parte do lucro é geralmente reinvestida na empresa para financiar o crescimento e a expansão.
O valor do dividendo que um acionista recebe depende do número de ações que ele possui. Por exemplo, se uma empresa paga um dividendo de R$1 por ação e você possui 100 ações, você receberá R$100 em dividendos.
Os dividendos são uma forma importante de retorno para os investidores, especialmente para aqueles que investem a longo prazo. Eles podem ser reinvestidos para comprar mais ações ou podem ser usados como uma fonte de renda.
Dividendos e Juros sobre Capital Próprio (JCP) são duas formas que as empresas têm de distribuir parte de seus lucros aos acionistas, mas eles têm diferenças significativas principalmente no aspecto tributário.
Dividendos: São distribuídos a partir do lucro líquido da empresa, após a dedução de todos os impostos. Portanto, os dividendos são isentos de imposto de renda para os acionistas que os recebem, pois a empresa já pagou todos os impostos devidos.
Juros sobre Capital Próprio (JCP): É uma forma alternativa de distribuição de lucros que tem um benefício fiscal para a empresa. O JCP é tratado como uma despesa operacional para a empresa e, portanto, reduz o lucro tributável da empresa, resultando em menos imposto de renda devido pela empresa. No entanto, ao contrário dos dividendos, o JCP é tributável para os acionistas que o recebem. A alíquota é de 15% e o imposto é retido na fonte.
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