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Geração de empregos em setembro cai 24% em relação a 2022

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Dados do Caged mostram que o Brasil criou 211 mil empregos formais em setembro, marcando uma queda de 24% em relação a 2022.

O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgou que o Brasil gerou um saldo líquido de 211 mil empregos formais em setembro de 2023, resultado de 1,9 milhão de contratações e 1,7 milhão de demissões. Este número representa uma diminuição de 23,8% em comparação com setembro de 2022, quando foram criados 278,02 mil empregos.

No acumulado do ano, o país viu a criação de 1,59 milhão de vagas formais, o que é 26,6% menor que o mesmo período do ano anterior. Apesar da queda, houve um aumento no saldo total de empregos com carteira assinada em relação a agosto deste ano e setembro do ano passado.

Criação de empregos formais no Brasil apresenta queda anual, mas aumenta em relação ao mês anterior

O Brasil encerrou o mês de setembro de 2023 com a criação de 211 mil empregos formais, conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Este saldo positivo é fruto de 1,9 milhão de admissões contra 1,7 milhão de desligamentos.

No entanto, houve uma queda significativa de 23,8% em relação ao mesmo mês do ano anterior, que registrou a criação de 278,02 mil empregos formais.

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A análise dos dados acumulados nos primeiros nove meses do ano revela que foram criadas 1,59 milhão de vagas formais, número 26,6% inferior ao período correspondente de 2022, quando foram abertas 2,17 milhões de empregos com carteira assinada.

Apesar da redução anual, o saldo de empregos formais em setembro de 2023 apresentou um aumento em relação a agosto do mesmo ano e também em comparação a setembro de 2022.

Os setores econômicos todos apresentaram crescimento no número de empregos formais, com destaque para o setor de serviços, que liderou a abertura de vagas. Regionalmente, todas as áreas do país tiveram um saldo positivo de empregos, com o Sudeste e o Nordeste na frente em termos de números absolutos.

O salário médio de admissão em setembro foi de R$ 2.032,07, indicando uma leve queda real em relação ao mês anterior, mas um aumento em comparação com setembro do ano passado.

É importante notar que os dados do Caged não incluem o setor informal e, portanto, não são comparáveis com as taxas de desemprego divulgadas pelo IBGE, que em setembro apontou uma taxa de desemprego de 7,8%, a menor desde fevereiro de 2015.

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Demitido por corrupção ganha emprego de volta na Petrobras

Em um movimento que levantou questões sobre governança corporativa e ética, a Petrobras nomeou Luís Fernando Nery como gerente interino da Gerência Executiva de Comunicação, apesar de seu passado controverso na empresa. Nery, que já havia ocupado o cargo entre 2015 e 2016, foi demitido em 2019 após uma investigação interna revelar seu envolvimento em desvios de verbas de publicidade e eventos.

A tentativa inicial de reintegrá-lo como gerente executivo foi barrada pelo comitê de conformidade da Petrobras, mas o CEO da estatal, Jean Paul Prates, encontrou uma brecha ao nomeá-lo assessor especial da presidência, uma posição que escapa das restrições de compliance. Neste papel, Nery já vinha exercendo influência nas decisões de publicidade e patrocínio da empresa, com um salário reportado de R$ 63 mil.

A nomeação de Nery como “substituto eventual” permite que ele ocupe o cargo por até 180 dias, uma manobra que, segundo funcionários da área de comunicação, já o coloca no comando desde fevereiro. A Petrobras confirmou a nomeação de Nery, mas não esclareceu os motivos por trás da decisão ou se ele passará por uma nova avaliação de compliance.

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A situação gerou desconforto interno e externo, com críticas apontando para uma possível erosão das práticas de governança na empresa. A conexão de Nery com figuras influentes e sua história na empresa, incluindo episódios de uso indevido de sua posição para benefício pessoal, como no caso da escola de samba Portela, adicionam camadas de complexidade ao caso. A decisão de nomeá-lo, apesar das violações passadas, sugere um desafio para a Petrobras em equilibrar influências políticas com a necessidade de manter padrões rigorosos de conformidade e ética.


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