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Gerdau recua, aéreas e varejistas em alta

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Ações da Gerdau caem, enquanto empresas aéreas e varejistas registram ganhos no pregão do Ibovespa.

No pregão do Ibovespa desta sexta-feira, apenas duas ações encerraram em queda: Gerdau e Metalúrgica Gerdau apresentaram recuos de 1,09% e 0,62%, respectivamente. Analistas atribuem o desempenho desfavorável das siderúrgicas ao contexto desafiador, com volume, produção, vendas e consumo mais fracos. Por outro lado, as empresas ligadas ao consumo se destacaram entre as maiores altas do índice, impulsionadas pela queda das taxas dos DIs e do dólar.

Ações de empresas aéreas como Azul e Gol tiveram elevações significativas de 8,82% e 7,56%, enquanto o setor varejista também apresentou ganhos expressivos. Os papéis dos principais bancos e do setor de petróleo também registraram valorizações no pregão.

Gerdau enfrenta desafios, empresas aéreas e varejistas se destacam no Ibovespa

No pregão do Ibovespa desta sexta-feira, a Gerdau e a Metalúrgica Gerdau foram as únicas ações a encerrarem no campo negativo, com recuos de 1,09% e 0,62%, respectivamente. Analistas apontam que as siderúrgicas estão enfrentando um contexto mais desafiador, uma vez que têm apresentado volumes, dados de produção, vendas e consumo mais fracos. Enquanto isso, empresas ligadas ao setor de consumo se destacaram entre as maiores altas do índice.

As ações da Azul tiveram uma elevação significativa de 8,82%, alcançando R$ 18,50, enquanto a Gol avançou 7,56% e chegou a R$ 10,38. Outras empresas do setor de varejo também obtiveram ganhos expressivos, como a ViiA3 com 6,84% (R$ 2,03), MGLU3 com 4,14% (R$ 3,02), SOMA3 com 3,88% (R$ 10,99), CRFB3 com 3,80% (R$ 10,93) e NTCO3 com 3,77% (R$ 8,81).

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As ações dos principais bancos também registraram valorizações expressivas no pregão. O BBDC4 apresentou um ganho de 3,27% e fechou a R$ 17,06, o BBDC3 subiu 2,86% para R$ 15,10, o SANB11 teve um aumento de 2,35% e atingiu R$ 30,01, o ITUB4 avançou 1,79% para R$ 29,00, e o BBAS3 teve alta de 1,19%, chegando a R$ 48,52.

Além disso, o setor de petróleo também acompanhou a alta do mercado, com a Petrobras (PETR3) registrando uma valorização de 1,83% e fechando a R$ 33,31, enquanto a PETR4 valorizou 1,89% e chegou a R$ 29,68. Já a Vale (VALE3) apresentou um avanço de 0,61% e fechou a R$ 67,80.

Em Wall Street, o Dow Jones registrou uma pequena alta de apenas 0,01%, encerrando o dia com 35.227,69 pontos. O S&P500 também apresentou um ganho discreto de 0,03%, alcançando 4.536,34 pontos. Porém, o Nasdaq teve um desempenho negativo e recuou 0,22%, fechando aos 14.032,81 pontos. Esse movimento reflete a pressão enfrentada pelo setor de tecnologia nos últimos pregões.

Os retornos dos Treasuries, por sua vez, não seguiram uma direção única. Enquanto o juro do T-bond de 30 anos caiu para 3,904%, o da T-note de 2 anos subiu para 4,8629%, e o da T-note de 5 anos recuou para 4,1036%. O juro da T-note de 10 anos também cedeu, fechando em 3,835%.

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Já o dólar à vista registrou uma queda no dia e também durante a semana, em um cenário de poucos eventos domésticos e internacionais relevantes. O mercado observou com atenção a entrada de fluxo estrangeiro, que antecede as importantes decisões de política monetária que ocorrerão na próxima semana: a reunião do Federal Reserve (Fed), nos Estados Unidos, e do Comitê de Política Monetária (Copom), no Brasil, no início de agosto.

Os investidores, buscando aproveitar as oportunidades, realizaram operações de carry trade antes da provável redução da taxa básica de juros, a Selic, pelo Copom. Esse movimento de busca por ganhos com a diferença de juros entre o Brasil e outras economias ajuda a explicar parte da queda do dólar frente ao real.

Além disso, o real brasileiro foi beneficiado pelo aumento no preço do petróleo no mercado internacional e por medidas de incentivo ao consumo anunciadas pela China, que contribuíram para fortalecer a moeda nacional.

No cenário interno, o relatório bimestral de receitas e despesas foi divulgado, prevendo um déficit primário maior em 2023. No entanto, essa previsão não teve um impacto expressivo nas negociações, dado o contexto das expectativas voltadas para as decisões de política monetária.

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Para a próxima semana, a agenda econômica está carregada de eventos relevantes. No Brasil, será divulgado o IPCA-15 de julho, que é um indicador-chave de inflação, e os investidores estarão atentos aos seus resultados antes da próxima decisão do Copom. No cenário internacional, os mercados acompanharão as decisões de juros do Fed, do Banco Central Europeu (BCE) e do Banco do Japão (BoJ), bem como o PCE, indicador de inflação preferido pelo Fed.


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