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Gestores globais diminuem investimentos no Brasil

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Para o chefe de mercados globais do Citi Brasil, Eduardo Miszputen, questões locais estão fazendo o país registrar um desempenho pior

Eduardo Miszputen, chefe de mercados globais do Citi Brasil, avaliou o comportamento recente dos ativos locais, que, para ele, estão com um nível elevado de prêmio de risco, e constatou que é inevitável apontar que, em um ambiente externo já marcado por incertezas, os fatores domésticos têm tido efeito exponencial sobre a volatilidade dos mercados no Brasil.

“O Brasil tem um desempenho pior em várias frentes, como renda variável, moeda… As questões locais estão fazendo o Brasil performar pior. É uma pena. Tínhamos condição de nos consolidar como um país que poderia atrair atenção maior do investidor internacional. Perdemos a prioridade e o espaço,” afirma Miszputen.

Para o chefe de mercados globais, o cenário externo foi responsável por uma mudança nas perspectivas já na virada do ano, diante de números bem mais fortes da economia dos Estados Unidos, que provocaram um adiamento nas expectativas para redução dos juros pelo Federal Reserve (Fed).

De acordo com informações, Miszputen ressaltou que os vetores domésticos têm sido dominantes nas últimas semanas e ajudaram a deteriorar adicionalmente o ambiente para os ativos financeiros brasileiros.

Situação fiscal do Brasil piorou, apontam economistas

 mais recente pesquisa do Banco Central revela que a percepção dos economistas do mercado sobre a política fiscal do Brasil deteriorou-se significativamente em maio. De acordo com o Questionário Pré-Copom (QPC), divulgado hoje, 78% dos 111 analistas consultados indicaram uma piora na situação fiscal, enquanto apenas 2% enxergaram melhorias. Cerca de 20% dos entrevistados opinaram que não houve mudanças significativas.

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Em termos de projeções econômicas, o QPC mostrou que a mediana das estimativas aponta para um déficit primário de R$ 82,5 bilhões em 2024, acima dos R$ 76,3 bilhões estimados anteriormente. Quanto à dívida bruta do governo geral (DBGG), espera-se que ela alcance 77,3% do Produto Interno Bruto (PIB) no mesmo ano, refletindo um aumento em relação às projeções anteriores que indicavam estabilidade nesse indicador.

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Para 2025, as previsões do QPC indicam um cenário de déficit primário de R$ 94,1 bilhões e uma dívida bruta equivalente a 80% do PIB, sinalizando uma trajetória de crescimento da dívida pública.

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Em relação à política monetária, a pesquisa revelou que uma parte significativa dos analistas espera que o Comitê de Política Monetária (Copom) mantenha a taxa Selic em 10,5% ao ano até setembro. Antes da última reunião do Copom, 20% dos economistas consultados acreditavam que o comitê deveria reduzir a Selic em 0,25 ponto percentual. No entanto, apenas 14% esperavam que essa redução fosse efetivamente realizada, o que não se concretizou com a decisão recente de manter a taxa básica de juros inalterada.

Os resultados do QPC refletem um ambiente econômico onde há preocupações crescentes com a sustentabilidade fiscal do país e uma postura cautelosa em relação à política monetária, diante de um cenário de incertezas econômicas globais e domésticas.

Transações bancárias no Brasil disparam com smartphones

Um novo relatório da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) destaca um surto impressionante no uso de canais digitais para transações bancárias no Brasil. De acordo com os dados mais recentes, o número total de transações aumentou substancialmente, atingindo a marca de 186 bilhões em 2023, o que representa um crescimento significativo de 116% desde 2019.

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O estudo revela que o maior impulsionador desse crescimento foram as transações realizadas através de dispositivos móveis, que testemunharam um aumento notável de 251% no mesmo período. Atualmente, aproximadamente sete em cada dez transações bancárias no país são efetuadas por meio de celulares, consolidando o celular como o canal preferido para operações financeiras.

Em termos anuais, as transações bancárias aumentaram em 19% de 2022 para 2023, com transações via celular registrando um crescimento ainda mais expressivo de 22%, totalizando impressionantes 130,7 bilhões de operações no último ano.

Rodrigo Mulinari, diretor de Tecnologia do Banco do Brasil e responsável pela pesquisa da Febraban, destacou que a média mensal de transações por conta-corrente via celular saltou para 52 em 2023, um aumento significativo em relação às 43 transações mensais do ano anterior.


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