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O governo federal avalia a possibilidade de taxar a exportação de petróleo bruto como medida para fechar as contas sem afetar a arrecadação proveniente dos impostos sobre combustíveis, que giram em torno de R$ 28 bilhões. A ideia é uma das soluções pensadas para não haver perda de arrecadação após o anúncio feito na segunda-feira (27) pelo Ministério da Fazenda, sobre o fim da desoneração dos combustíveis.
Ainda faltam detalhes sobre a remodelação das cobranças, mas a fórmula final da cobrança dos impostos deve ser de 75% da alíquota original de CID e PIS/Cofins para a gasolina e 21% da alíquota original dos mesmos impostos para o etanol. Com isso, o valor a ser cobrado sobre a gasolina seria de R$ 0,68 por litro, enquanto para o etanol seria de R$ 0,24. As cobranças começariam já no dia 1º de março.
O anúncio das mudanças, que contará com a presença do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, está previsto para esta terça-feira (28) às 17h. A taxação da exportação de petróleo bruto é vista como uma alternativa para não afetar a arrecadação, mas ainda não há informações sobre a possível alíquota ou data de implementação da medida.
Enquanto o governo busca formas de equilibrar as contas e manter a arrecadação, os consumidores sentem o peso do aumento dos impostos sobre combustíveis. Resta aguardar o anúncio oficial para saber os detalhes da remodelação das cobranças e o impacto das mudanças no bolso dos brasileiros.
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