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Governo Lula volta a exigir visto de entrada para turistas dos Estados Unidos, Japão, Canadá e Austrália, e a medida está gerando controvérsias no setor de turismo.
Enquanto a Confederação Nacional de Turismo e a FecomercioSP afirmam que a medida prejudica a competitividade do Brasil na região, a Associação Brasileira das Empresas Aéreas e o fundador da Associação para o Desenvolvimento Imobiliário e Turístico do Brasil (ADIT) afirmam que a medida é “completamente equivocada” e “retrógrada”, respectivamente.
O retorno da exigência de visto para esses países, que havia sido retirada pelo Governo Bolsonaro, tem gerado grande preocupação no setor, que argumenta que isso terá efeitos negativos.
A Embratur, agora presidida por Marcelo Freixo, terá a difícil tarefa de convencer o Presidente Lula a rever a decisão.
Embora seja difícil entender por que o Governo Lula está tomando uma medida que prejudica milhares de trabalhadores brasileiros, o setor de turismo está tentando reverter a situação.
A indústria do turismo movimentou R$ 152 bilhões no ano passado, mesmo após a devastação causada pela pandemia, e a volta da exigência de visto pode dificultar ainda mais o aumento do número de visitantes internacionais no país.
O setor de turismo brasileiro, que gosta de picanha e também não dispensa uma gorjeta em dólar, está pedindo que o Governo Lula seja cobrado todos os dias, como afirmou o próprio presidente, para que aprimore sua capacidade de trabalho.
Resta esperar para ver se a decisão será revista ou se o setor de turismo terá que se adaptar a mais um obstáculo em seu caminho.
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