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O mês de março foi marcado por instabilidade no mercado financeiro, com diversas empresas registrando quedas significativas em seus valores de mercado. No entanto, o varejo brasileiro pode ter enfrentado um problema adicional, com o possível fim do incentivo fiscal para a compra de bens duráveis.
O benefício, que reduz a alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para eletrodomésticos e móveis, deve expirar no final deste mês, o que pode impactar negativamente as vendas do setor. De acordo com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), o incentivo fiscal foi responsável por uma alta de 20% nas vendas de eletrodomésticos em 2020.
No entanto, a expectativa é que a expiração do incentivo não tenha um impacto significativo no setor como um todo, uma vez que os consumidores já anteciparam suas compras nos últimos meses, em busca dos descontos oferecidos pelo benefício fiscal.
Além disso, o setor de varejo vem apresentando uma recuperação consistente nos últimos meses, impulsionado pela retomada da economia brasileira e pelo aumento do consumo das famílias. Segundo dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), as vendas no varejo brasileiro tiveram uma alta de 2,2% em janeiro, na comparação com dezembro de 2020.
Diante desse cenário, é possível que o fim do incentivo fiscal para a compra de bens duráveis não tenha um impacto significativo no setor de varejo brasileiro, que vem apresentando uma tendência de recuperação nos últimos meses. No entanto, é importante que os empresários do setor estejam sempre atentos às mudanças no mercado e às necessidades dos consumidores, buscando sempre adaptar suas estratégias para maximizar os resultados.
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