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- GPS segue com suas aquisições, alcançando R$ 1,5 bilhão em receita adicional com elas;
- Contudo, o objetivo é expandir ainda mais esse valor no ano que vem.
A GPS Participações (GGPS3) já alcançou sua meta de ter R$ 1,5 bilhão de receita adicional por meio de aquisições. Contudo, para o presidente da companhia de serviços corporativos de limpeza, manutenção e segurança, Luis Carlos Martinez Romero, o plano é continuar adquirindo, assim como a Ambipar.
“Temos empresas em vários estágios no processo de consolidação. Por isso temos expectativa de continuar crescendo nessas aquisições. No ano que vem a gente vai poder superar a meta desse ano.”
disse o executivo ao Valor, em sua primeira entrevista após o IPO.
Dos recursos do IPO, 55% já foram usados – excluindo dividendos pagos. De acordo com dados do prospecto, a GPS possui ainda 5% das vendas nacionais mesmo sendo líder de mercado. Portanto, o setor é muito pulverizado. Além disso, a concorrência se dá em várias frentes, principalmente ante grupos internacionais. Isto é, falando de segurança, há a espanhola Prosegur e a britânica G4S. Além disso, no segmento de facilities, a dinamarquesa ISS era uma de suas principais concorrentes, mas foi adquirida pela GPS.
É claro que a pandemia afetou o negócio, mas a companhia lidou bem com a situação, conseguindo até mesmo expandir a receita em 2020. De acordo com dados do primeiro semestre desse ano, a receita líquida avançou 30%, alcançando R$ 3 bilhões. Grande parte se deve às aquisições, já que apenas 4,3% responde ao crescimento orgânico.
Além disso, questionado sobre o foco das aquisições, o presidente da GPS afirmou que todos os segmentos estão à mesa.
“Obviamente que facilities [serviços de limpeza e manutenção], que respondem por cerca de metade do mercado no Brasil, e segurança, na casa dos 37% do mercado, são mais propensas.”
disse.
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