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O grupo Hamas congratulou o presidente brasileiro Lula pela vitória nas eleições de 2022, gerando repercussões internacionais.
O ex-presidente Jair Bolsonaro associou o presidente Lula ao grupo extremista Hamas, afirmando que o grupo parabenizou Lula pela vitória eleitoral de 2022. A afirmação foi confirmada quando o site oficial do Hamas publicou uma nota congratulando Lula pela vitória contra Bolsonaro.
Basim Naim, líder político do Hamas, elogiou Lula como “guerreiro da liberdade” e considerou sua eleição uma vitória para todos os povos oprimidos, especialmente para os palestinos. O Hamas espera que Lula possa reduzir o apoio do Brasil a Israel, que foi intensificado durante o governo Bolsonaro.
Repercussões Internacionais após Declaração do Hamas
Após um ataque surpresa do Hamas a Israel, que resultou em uma retaliação israelense com mísseis lançados sobre Gaza, o cenário político brasileiro se tornou palco de discussões internacionais. O ex-presidente Jair Bolsonaro, em defesa de Israel, associou o atual presidente Lula ao Hamas, alegando que o grupo extremista o parabenizou pela vitória eleitoral de 2022.
A afirmação, que poderia ser vista como mais uma das polêmicas declarações do ex-mandatário, foi confirmada. Em 31 de outubro de 2022, o site oficial do Hamas publicou uma nota congratulando Lula pela sua vitória contra Bolsonaro. No comunicado, Basim Naim, líder político do Hamas, elogiou Lula e destacou sua vitória em um segundo turno eleitoral “ferozmente disputado”.
O Hamas, que não reconhece o Estado de Israel, vê na eleição de Lula uma esperança de mudança na política externa brasileira, que sob Bolsonaro se alinhou fortemente com Israel. Após os ataques, o governo brasileiro condenou a ação do Hamas e convocou uma reunião de emergência da ONU.
Lula, por sua vez, expressou seu repúdio ao terrorismo e pediu a retomada de negociações para uma solução pacífica entre Israel e Palestina.
A declaração do Hamas e as subsequentes reações políticas reforçam a complexidade das relações internacionais e o papel do Brasil no cenário global.
Conflito entre Israel e Hamas provoca discussão entre deputados do governo e da oposição
A posição do Brasil sobre o conflito entre Israel e o grupo Hamas provocou discussão entre deputados da base do governo e da oposição no Plenário da Câmara.
O deputado Luiz Lima (PL-RJ) criticou o que chamou de posição da esquerda sobre o Hamas e a Palestina.
“Qual a posição que o governo brasileiro tem sobre o Hamas, movimento terrorista? Por que deputados de esquerda visitam a Palestina, um lugar onde não se respeita a liberdade religiosa, onde não se respeita os gays, onde não se respeita a democracia?”, questionou.
O deputado Rogério Correia (PT-MG), por sua vez, condenou ataques a civis e atribuiu parte da responsabilidade pelo conflito a atos do que chamou de ultradireita de Israel.
“O governo tem uma posição muito clara de repudiar qualquer ataque a civis e, nesse sentido, pedir a paz. E é óbvio que lá em Israel a ultradireita, assim como a ultradireita aqui no Brasil, age sempre dessa forma: em tom bélico, em tom de sangue e em tom de opressão. O povo palestino, e não estou falando do Hamas, falo do povo palestino, foi sempre oprimido por este tipo de governo de ultradireita”, afirmou.
A deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) também condenou ataques a civis e defendeu uma análise histórica do conflito. Ela disse que o Hamas não representa os palestinos.
“Nós temos uma brutal solidariedade ao povo judeu e temos também solidariedade à população da Palestina. O Hamas não é a Palestina, mas isso tudo chegou a este ponto porque Israel nunca reconheceu o Estado palestino. As coisas não chegam a este ponto por acaso. Isso justifica ataques a civis? Não, a nenhum deles. Nem do Hamas e nem de Israel contra a Palestina”, declarou.
A guerra na região começou sábado, com ataques do Hamas a Israel a partir da faixa de Gaza, território palestino ao sul do país, na fronteira com o Egito.
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