Com foco em soluções financeiras para empresas, o Banco Linker atua como uma fintech que busca unir tecnologia e design para que seus clientes possam focar no mais importante: a gestão de seus próprios negócios.
De acordo com o banco digital, a sua trajetória se inicia em 2019. De lá para cá, a fintech já acumulou mais de 22 mil clientes e uma participação em uma rodada de aportes, que envolveu o fundo Darwin Capital e nomes como Marcelo Sampaio, fundador da gestora Hashdex, e Roberto Nishikawa, ex-diretor do Itaú Unibanco, além de outros investidores.
Ao mesmo tempo, também já conquistou parcerias com grandes incubadoras de startups, como o Cubo (iniciativa sem fins lucrativos do Itaú Unibanco) e os programas aceleradores de startups da Samsung, Endeavor, e Google, por exemplo.
“Com base em tecnologia e design, levamos para os empreendedores soluções financeiras que ajudam de verdade na gestão do negócio.”
Banco Linker, em seu site oficial.
Vamos acompanhar a seguir o perfil do Linker, o que a fintech oferece, avaliação no Reclame Aqui e mais para saber se a instituição é confiável ou não.
Índice de conteúdo
Sobre o Banco Linker
Primeiramente, é preciso dizer que o Linker não é exatamente um banco. Mas como assim? Bem, de acordo com o próprio, o Linker se trata de uma instituição de pagamentos, o que implica em algumas diferenças de definição e de legislação.
Em suma, a definição de instituição de pagamentos é: “uma empresa de tecnologia que oferece soluções financeiras conectadas a um banco“, que nesse caso, é o Banco Votorantim.
Enquanto isso, a definição para um banco é: “uma instituição financeira especializada em intermediar o dinheiro entre poupadores e aqueles que precisam de empréstimos, além de custodiar (guardar) esse dinheiro“, segundo o Banco Central (BC).
Em relação à legislação, o Linker segue as regras estabelecidas na Lei nº 12.865, de 9 de outubro de 2013, também conhecida como Lei de Meios de Pagamentos.
Os bancos, por outro lado, se baseiam nas normas do Sistema Financeiro Nacional (SFN), orquestradas em conjunto pelo BC, Conselho Monetário Nacional (CMN), e pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Dito isso, você pode se perguntar: “Por que o Linker usa ‘banco’ no nome?” E a resposta, é a seguinte:
“Usamos a terminologia ‘banco digital’ para nos referir à gama de serviços de pagamentos e financeiros que oferecemos por meio de parceiros regulados.”
Banco Linker, sobre a escolha de banco digital como identificação.
O que o Banco Linker oferece?
Conforme o Banco Linker, a fintech oferece aos seus clientes a conta PJ digital, o cartão corporativo e o LinkerPay. Nesse sentido, os detalhes de cada serviço são os seguintes:
- Conta PJ Digital: Conta gratuita que permite o pagamento de contas e impostos, realização de transferências via TED ou Pix, emissão e gerenciamento de boletos de cobrança, acesso a um portal de benefícios e mais.
- Cartão Corporativo: Cartão Internacional bandeira Visa, com funções de débito na versão física e crédito na versão digital. Ao mesmo tempo, o cartão não conta com anuidade, permite pagamento por aproximação e saque na rede Banco24Horas.
- LinkerPay: Emissor de link de pagamentos nativo no app, útil para quem vende online, sem precisar de site, e-commerce ou maquininha.
Além disso, vale mencionar as integrações que a plataforma possui com sistemas parceiros. Atualmente, o Banco Linker conta com integrações com empresas de sistemas de gestão empresarial (ERP) e contabilidade online, como MarketUP, Conube, Qipu, Agilize, ContabilOn e EmConta, do Sebrae.
Sendo assim, mais do que oferecer ferramentas nativas da plataforma, a intenção principal da fintech é ser um hub de soluções para pequenas e médias empresas.
“Nem tudo precisa vir da gente, não precisamos ser puros-sangues. Nosso plano é ser um hub de soluções financeiras, que seja capaz de atender todas as necessidades desse cliente das PMEs.”
David Mourão, cofundador e CEO da Linker.
Taxas e Tarifas do Banco Linker
A princípio, o Banco Linker não faz cobranças para: criação e manutenção de contas, emissão e anuidade do cartão, e transferência de valores entre contas da plataforma.
Em contrapartida, o banco digital informa que sua remuneração vem por meio de cobrança nas operações de TED, emissão de boletos e saques. Ao mesmo tempo, ele também ganha um valor percentual dos estabelecimentos em compras realizadas com o cartão.
Portanto, a organização das taxas e tarifas envolvendo a utilização da plataforma do Banco Linker é a seguinte:
Serviço/Operação | Tarifas |
---|---|
Taxa de Abertura de Conta | Zero |
Manutenção de Conta | Zero |
Emissão do cartão físico | Zero |
Anuidade do Cartão | Zero |
Transferência entre contas (Linker) | Zero |
Boleto (Compensado) | R$ 2,00 |
TED (Outros bancos) | R$ 2,00 |
Saque na Rede Banco24Horas | R$ 10,00 |
Compra com Cartão Internacional | Conversão: Baseado no Dólar PTAX
IOF: 6,38% |
Banco Linker no Reclame Aqui
Para entender qual é a percepção dos clientes do Banco Linker, o Guia do Investidor consultou o perfil da instituição de pagamentos no site Reclame Aqui.
A princípio, o Linker apresenta uma nota 7,5/10 no geral, representando uma boa reputação. Observando os últimos 12 meses, por sua vez, a fintech conta com uma nota 7,9/10, também considerada boa.
Conforme a imagem a seguir, percebe-se que a empresa é muito ativa com seus usuários, visto que ocorreram respostas para as queixas em 100% dos casos no geral. Confira:
Entre as reclamações, as categorias mais comuns envolvem: problemas com a conta digital ou de uso na plataforma. Ainda assim, considerando o índice de solução de 82,1%, os problemas se mostram bem controlados. Inclusive, vale dizer que o número de reclamações nos últimos seis meses foi bem baixo, contando apenas com 17 registros.
Ao mesmo tempo, podemos dizer que o Linker apresenta uma boa aceitação com seus clientes, visto que 60,7% voltariam a utilizar a plataforma. Dessa forma, a avaliação da instituição no Reclame Aqui se mostra com um saldo positivo.