Petrobras adota preço de combustível “abrasileirado” e justo, afirma a CEO, Magda Chambriard

• Magda Chambriard defende a estratégia de preços “abrasileirada” desde maio de 2023, com valores mais baixos que em janeiro
• A política garante estabilidade aos consumidores e rentabilidade para a Petrobras, evitando volatilidade externa
• Magda explicou que a falta de transparência na formação dos preços é uma medida interna da empresa para manter competitividade no setor
• A presidente da Petrobras destaca que a nova política proporciona um preço justo para a sociedade, sem repassar a volatilidade do mercado global
• Apesar das críticas sobre a falta de transparência, Magda defende que a estratégia de preços é uma prerrogativa da Petrobras para garantir sua competitividade no setor

A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, afirmou nesta terça-feira (5), em entrevista à CNN, que as mudanças implementadas na política de preços da empresa, a partir de maio do ano passado, têm se mostrado bem-sucedidas para a companhia e para a sociedade.

A principal alteração foi a implementação de uma política de preços “abrasileirada”. Assim, “atendendo a um pedido” do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Com o objetivo de evitar o impacto de volatilidades externas nos preços dos combustíveis no Brasil.

Realidade do mercado

Segundo Magda, os novos preços estão mais alinhados com a realidade do mercado interno e apresentam valores atualmente inferiores aos de janeiro de 2023. Ela afirmou que a mudança trouxe estabilidade ao mercado de combustíveis, uma das maiores preocupações da gestão, que antes era marcada pela oscilação de preços impulsionada por variações internacionais do barril de petróleo.

“Nós estamos extremamente satisfeitos com a política de preços, que garante para a sociedade uma estabilidade desses preços. A gente evita transportar para a sociedade uma volatilidade indesejada, e ao mesmo tempo nós nos remuneramos por esses combustíveis de forma bastante satisfatória”, disse ela.

Magda respondeu ainda às críticas que surgiram em relação à falta de transparência da nova política de preços. Especialmente em comparação com o modelo anterior, conhecido como Política de Paridade de Importação (PPI), que a Petrobras adotava até 2022.