O ano de 2020 pareceu começar bem, entretanto, não demorou para surgir um monte de fatos inesperados e, em algum momento, as coisas pareciam ter saído do controle. Houve fatos inéditos para muitos investidores, tais como os circuit breakers e a manutenção de taxas de juros baixas, que podem afetar a bolsa em 2021.
Neste sentido, já sabemos dos detalhes dos acontecimentos, bem como da retomada que vem se desenhando. Além disso, a vacinação contra o Covid tem reafirmado as expectativas menos pessimistas por parte do mercado.
Mas, e agora? Chegou a hora de focar nas metas e estudos sobre o próximo ano! 2020 trouxe aprendizados que os investidores vão poder colocar em prática na bolsa em 2021. Só resta saber o que 2021 tem a oferecer!
Cenário econômico geral
De acordo com os analistas Rafaela Vitória, Fabiano Ferrari e Gabriela C. Joubert, há a expectativa de que a retomada dos mercados continue para a bolsa em 2021. Certamente, muito ligada aos avanços econômicos e às perspectivas relacionadas ao processo de vacinação, já praticado em pelo menos cinco países.
Um fato já noticiado no Guia do Investidor é a alta na demanda Chinesa de importação, o que influencia positivamente a economia global. Quanto ao Brasil, setores têm sido beneficiados pelas demandas da China como, por exemplo, os de minério e agropecuário.
No mais, os analistas ainda somam a alta da atividade industrial norte-americana os pontos positivos da retomada chinesa. Mas vale lembrar que os EUA passam por uma nova onda de casos de Coronavírus, bem como o Brasil.
“Mas a perspectiva de normalização no ano que vem após o início da campanha de vacinação no Reino Unido e nos EUA torna mercados otimistas.”
Como consta em relatório
O que esperar da bolsa para 2021
A matemática para momentos de crise é simples: maior insegurança é igual à aversão ao risco, bem como maior segurança resulta na exposição ao risco.
Nesse sentido, é exatamente disso que se trata a avaliação do Inter Research. Os especialistas indicam que os ativos de maior risco estão apresentando desempenho positivo.
As bolsas estão se recompondo das perdas e alcançando os níveis pré pandêmicos, se não superiores. Ou seja, este movimento é um ambiente propício ao “movimento pró-risco”. Dessa forma, como indica o banco, esta tendência registra o crescimento do fluxo para países emergentes, de acordo com o observado a partir da recuperação do Ibovespa e da bolsa mexicana.
Em suma, os analistas destacam o giro do mercado de ações que, por sua vez, pode contribuir com a melhora das companhias que conseguem acompanhar este fluxo. Enquanto isso, os setores mais afetados de forma negativa pelo período de pandemia também vão se recuperar, mas de acordo com a normalização e volta das atividades econômicas e sociais em geral, o que o Inter chamou de “Velho Normal”.
Outras perspectivas
O mercado aguarda por avanços na bolsa em 2021, após os piores meses do confinamento. Neste sentido, novas tendências foram antecipadas, tais como os avanços do e-commerce. Acontece que as vendas online tiveram forte crescimento nos últimos meses, e depois de superar o pior momento da pandemia, o setor registra sua retomada.
“Segundo dados da Nielsen e Atlântico, 13% da população brasileira comprou pela internet pela primeira vez em 2020. Em apenas 10 semanas, esse número dobrou, crescendo o mesmo que o observado ao longo de 10 anos.”
Como consta em relatório recente do Inter Research
O Inter Research promoveu a cobertura do setor de varejo da bolsa, com recomendações para algumas companhias e preços-alvo para 2021. Nesse sentido, o GDI fez um artigo completo com base no tema, trazendo e pontuando as perspectivas dos analistas do banco. O artigo completo sobre as melhores ações do setor de varejo, você pode encontrar clicando aqui!