Neste cenário de constantes mudanças econômicas, todos querem investir bem. O objetivo? Ter retornos bons sem se expor demais a riscos. Nesse jogo, a rentabilidade dos Bonds americanos estão ganhando destaque para a avenue e a XP. Mas você sabe o que os Bonds Americanos se valem a pena, como investir e o porquê desse interesse? Vamos entender mais sobre esse universo e como ele se encaixa no mercado financeiro brasileiro.
O mercado de crédito privado no Brasil tem experimentado um crescimento notável. Isso se deve em parte às taxas de juros historicamente baixas, que incentivam os investidores a buscar retornos mais elevados em ativos de crédito privado. As empresas, por sua vez, encontram no mercado de debêntures uma alternativa para financiar suas atividades e projetos de expansão.
As debêntures, títulos de dívida emitidos por empresas, têm se destacado como uma opção viável tanto para investidores quanto para empresas em busca de capital. Afinal, esse crescimento é impulsionado por vários fatores, incluindo a busca por diversificação de portfólio, a demanda por rendimentos superiores à taxa básica de juros (Selic) e a crescente confiança nas empresas emissoras.
Confira de perto as principais informações deste artigo no sumário abaixo:
Atualizado em 16/10/23 por Arthur Piassetta, redator do Guia do Investidor.
Os debêntures americanos
Os debêntures americanos têm um charme especial que atrai a atenção dos investidores. Sabe por quê? É tudo por causa do diferencial de juros. Em linguagem simples, isso significa que esses títulos oferecem uma grana extra em comparação com os investimentos comuns, como os títulos públicos.
Aqui está a jogada: os investidores que querem ganhar um dinheirinho a mais estão dispostos a arriscar um pouquinho mais, e é aí que os debêntures entram em cena. Eles são como aquela chance extra em um jogo que pode render uma recompensa maior.
Agora, vamos falar sobre o que torna esses debêntures americanos tão especiais. Eles são basicamente pedacinhos de dívida emitidos por empresas lá fora, geralmente em dólares. Isso significa que essas empresas podem atrair investidores de todo o mundo e pegar emprestado dinheiro a taxas de juros mais vantajosas no cenário internacional.
Traduzindo: investir nesses títulos pode te dar um retorno maior, mesmo que existam alguns riscos envolvidos, especialmente quando se trata de moedas estrangeiras.
Diferencial de juros | Bonds americanos vale a pena?
O diferencial de juros é o grande trunfo dos debêntures americanos. Mas o que isso significa de verdade? É simples: esses títulos oferecem um ganho maior comparado aos investimentos locais, como aqueles títulos emitidos pelo governo.
Vamos esmiuçar isso: as taxas de juros lá fora geralmente são mais baixas do que as nossas aqui no Brasil. É como se lá o dinheiro custasse menos. Então, quando empresas daqui emitem debêntures nos Estados Unidos, conseguem empréstimos a taxas mais baixas.
O resultado? Os investidores podem receber um retorno melhor, mesmo quando consideramos o risco de mudanças nas moedas estrangeiras, como o dólar.
Agora, um exemplo na prática: gigantes como Petrobras, JBS, Minerva e Aegea se juntaram e conseguiram captar uma grana alta, 3,65 bilhões de dólares, emitindo esses tais bonds em 2023. E não para por aí, a Marfrig também emitiu 900 milhões de dólares em bonds com uma taxa de juros equivalente a 8,875%. O que isso significa? Os investidores confiam nessas empresas para honrar seus compromissos financeiros.
Os debêntures no mercado financeiro | Bonds americanos vale a pena?
Os debêntures têm uma missão importante no mundo financeiro. Eles são como aqueles amigos que emprestam dinheiro quando você precisa. Empresas podem contar com eles para conseguir grana para projetos, expandir negócios, fazer pesquisas e outras coisas importantes.
Mas tem mais! Os debêntures também ajudam os investidores a diversificarem seus investimentos. Isso significa que eles podem investir em setores e empresas específicas que normalmente não seriam acessíveis com os investimentos comuns, como ações.
E, olha só, os debêntures americanos, que fazem parte desse mercado de crédito privado no Brasil, são como uma oportunidade brilhante para quem quer ganhar mais dinheiro. Isso acontece porque eles oferecem uma taxa de juros melhor, junto com a chance das empresas conseguirem dinheiro emprestado lá fora.
Esses títulos desempenham um papel crucial no crescimento econômico e na expansão dos negócios. Então, à medida que o mercado de crédito privado continua a se desenvolver, os debêntures devem continuar sendo uma ferramenta valiosa tanto para investidores quanto para empresas que buscam dinheiro para seus projetos e atividades.
Veja Também: Como investir no exterior com a elevação de juros nos EUA?
A recente elevação das taxas de juros nos Estados Unidos trouxe uma oportunidade interessante para os investidores brasileiros. Com a Selic mantida em 13,75% ao ano no Brasil e incertezas econômicas locais, muitos estão olhando para os títulos americanos como uma maneira de diversificar suas carteiras e acessar ativos globais.
O que torna os títulos dos EUA atraentes agora? Bem, eles oferecem juros atrativos e a chance de incluir o dólar, uma moeda forte, em sua carteira. Isso é especialmente relevante considerando a volatilidade global pós-pandemia. Os Bonds “investment grade,” que são títulos de renda fixa públicos e privados com boa classificação de crédito, são considerados alguns dos mais seguros do mundo. Eles oferecem previsibilidade de retorno quando mantidos até o vencimento.
O cenário atual é particularmente favorável porque os juros nos EUA subiram consideravelmente nos últimos meses, chegando a cerca de 5%. Isso é algo que não víamos há décadas no mercado global de renda fixa. Então, é importante lembrar que os Bonds variam em risco, prazo e intervalo de pagamento aos investidores. Portanto, é essencial ter uma assessoria especializada para escolher os melhores títulos para o seu perfil.
Então, o que fazer agora? Com as taxas de juros nos EUA em alta e a perspectiva de que o teto dessa curva esteja próximo, uma estratégia é investir em títulos de longo prazo para garantir retornos estáveis ao longo dos anos. No entanto, lembre-se de que o mercado é complexo, e as variáveis econômicas, como a inflação, desempenham um papel importante.
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Internacionalização da TIM | Bonds americanos vale a pena?
A TIM, a gigante das telecomunicações, está indo além das fronteiras. Assim, ela decidiu pegar um dinheirão emprestado através das debêntures para fazer isso. Mas pra onde vai todo esse dinheiro?
Olha, parte desse dinheiro será usado para pagar dividendos. Ou seja, é como se a TIM estivesse dividindo lucros com as empresas que a controlam. Já que isso é importante porque mantém todo mundo contente e funcionando direitinho.
A outra parte é destinada a um projeto maior. Afinal, a TIM faz parte de um grupo ainda maior chamado Telecom Italia. Então, eles estão refinanciando esse grupo, o que basicamente significa que estão colocando as finanças em ordem.
E o que é interessante nessa história toda é que essas debêntures são oferecidas apenas para investidores profissionais. Ou seja, pessoas e empresas que entendem bem do assunto. Já que isso segue as regras do mercado e mostra que a TIM está cuidando das coisas direito.
Veja Também: TIM aprova emissão de debêntures para investidores profissionais no valor de R$ 4,250 bilhões
A TIM (TIMS3) anunciou que sua controladora, a TIM Brasil Serviços e Participações, aprovou em uma Assembleia Geral Extraordinária realizada na última quarta-feira (12) a primeira emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, em série única.
Ela aprovou uma emissão de debêntures, que são basicamente pedacinhos de dívida, no valor gigante de R$ 4,250 bilhões.
Mas olha, tem um detalhe importante: essa grana não está ligada às ações da TIM. Então, é como se fosse uma garantia que a empresa oferece. Mas ela diz: “Ei, investidores, podem ficar tranquilos, nós vamos pagar essa dívida com o dinheiro dos nossos dividendos e até mesmo com uma conta especial só pra isso.”
E qual é o plano da TIM com todo esse dinheiro? Bem, parte dele vai ser usado para pagar dividendos às empresas que controlam a TIM, como parte de um plano maior de refinanciamento do grupo Telecom Italia.
Você precisa ter ações de Construtoras: Bradesco BBI aumenta recomendações do Setor
O Bradesco BBI aumentou o preço-alvo das ações de algumas construtoras, mantendo a recomendação de compra. A Direcional teve seu preço-alvo elevado de R$ 24 para R$ 27, representando um potencial de alta de 43% em relação ao fechamento anterior.
A Cury teve seu preço-alvo elevado de R$ 20 para R$ 22, com potencial de valorização de 37,7%. Já a Plano&Plano teve seu preço-alvo aumentado de R$ 7 para R$ 13, com um potencial de alta de 38,3%. Assim, para a Tenda, o preço-alvo foi elevado de R$ 8 para R$ 15, com potencial de crescimento de 21%, e a recomendação foi mantida como neutra.
Construtora | Preço-alvo (R$) | Potencial de Alta (%) | Recomendação |
---|---|---|---|
Direcional (DIRR3) | 27 | 43 | Compra |
Cury (CURY3) | 22 | 37,7 | Compra |
Plano&Plano (PLPL3) | 13 | 38,3 | Compra |
Tenda (TEND3) | 15 | 21 | Neutra |
O que os analistas dizem? Bonds americanos vale a pena?
Vamos dar uma olhada no que os analistas do Bradesco BBI têm a dizer. Eles estão de olho nas construtoras de baixa renda e têm boas notícias. Essas empresas tiveram um desempenho incrível este ano, com um aumento de 89% desde janeiro. Isso é mais do que o dobro do crescimento do mercado de ações em geral e até mesmo supera o setor imobiliário.
O que está acontecendo? Bem, as margens melhoraram, o risco diminuiu e programas habitacionais, como o “Minha Casa Minha Vida,” estão ajudando. E tem mais, programas regionais, como o “Pode Entrar” em São Paulo, estão fazendo a diferença.
Para o segundo trimestre, a previsão é de que essas empresas continuem indo bem, com preços médios subindo e margens mais gordas. Isso torna as ações delas atraentes, mesmo com o aumento recente.
Mas tem um detalhe: a Tenda, uma dessas empresas, está se reestruturando, mas suas ações já subiram quase 200% este ano. Isso torna as ações dela menos atraentes em comparação com os concorrentes, especialmente porque ainda precisa mostrar que está operando de forma consistente.
Veja Também: Renda Fixa Internacional: vale a pena? Veja opções para investir
Renda fixa internacional são os investimentos em títulos emitidos por governos, empresas e outras entidades estrangeiras. Eles podem ser emitidos em diferentes moedas, como dólares americanos, euros, ienes, entre outras.
Os investidores que procuram investir em renda fixa internacional buscam variar suas carteiras e aproveitar as chances de investimento em vários mercados e moedas. A renda fixa internacional pode oferecer uma ampla variedade de títulos com vários prazos e taxas de juros. Isso deixa os investidores escolherem entre opções de investimento de curto, médio ou longo prazo.
Mas, é bom apontar que a renda fixa internacional também apresenta riscos, como riscos cambiais e riscos políticos e econômicos que se referem aos países em que os títulos são emitidos. Por isso, é importante que os investidores avaliem com cuidado esses riscos antes de investir nesse tipo de renda.
Ainda, a renda fixa internacional é uma opção boa para os investidores que querem diversificar seus investimentos além das fronteiras do seu país de origem. Esses podem incluir títulos emitidos por governos estrangeiros, empresas multinacionais ou organizações internacionais, como o Banco Mundial.
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