O HASH11, é o primeiro ETF de criptomoedas da bolsa brasileira. Assim, obviamente está chamando atenção dos investidores que gostam dessa classe de ativos. Contudo, é a hora de comprar ou vender este ETF? Confira agora!
O HASH11, já estava levantando os ânimos do mercado antes mesmo da sua estreia oficial. Afinal, um ETF relacionado a criptomoedas é novidade até mesmo para os especuladores americanos. Assim, não é surpresa que o primeiro ETF de Criptomoedas do Brasil fecharia seu primeiro dia em alta.
A expectativa do mercado não é sem motivos, e isso se dá por uma série de fatores. Por isso, vamos agora, destacar os mais importantes:
Os ETFs de Criptomoedas
As criptomoedas, caíram rapidamente no gosto dos investidores. Afinal, as moedas virtuais apresentaram inovação num setor que vem crescendo exponencialmente a cada dia: O mercado virtual.
Por isso, já estamos acostumados com notícias de valorizações surreais dessa classe de ativos. Primeiramente vimos o fenômeno do Bitcoin, que veio do nada para valer centenas de milhares de reais. E mais recentemente vimos o Dogecoin, que começou como literalmente apenas uma piada, e graça as especulações de mercado, chegou a valorizar mais de 30x. E assim, veio carregando consigo varias outras moedas virtuais.
Contudo, a aprovação dos investidores, não significa a aprovação das comissões de valores.
Afinal, você pode ficar surpreso em saber, mas ainda não existe um ETF de bitcoin (ou de qualquer outra criptomoeda) na bolsa de valores dos EUA. A mais forte e popular bolsa de valores do mundo.
Isso se dá, pela caracterização destas moedas como investimentos de alto risco. Assim, as comissões ficam com certo “pé atrás” e liberando as operações em fundo deste categoria de ativos apenas para investidores profissionais e qualificados.
Assim, ainda estamos vendo um processo de transição dessa classe, para podermos realmente afirmar este tipo de investimento como um ativo. Contudo, a pressão dos investidores, está vencendo a força a repressão existente em cima das criptomoedas.
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Portanto, agora dá para entender a dimensão de um ETF de criptomoedas na bolsa brasileira não?
O novo ETF chegou dando o que falar, e em seu primeiro dia de negociação, fechou em uma valorização de 12%. Além de movimentar cerca de R$ 156 milhões. Assim, conquistando status poderosos: como o de segundo maior ETF em número de negociações e o terceiro maior considerando o valor negociado.
O HASH11 Vale a pena?
O ETF HASH11, teve desenvolvimento pela gestora de criptomoedas Hashdex em parceria com a Nasdaq. Assim, replica o índice Nasdaq Crypto Index (NCI), que por sua vez conta com seis criptomoedas. São elas: Bitcoin, Ethereum, Stellar, Litecoin, Bitcoin Cash e Chainlink.
O HASH11 é um ETF de ETFs, ou seja, investe em criptomoedas indiretamente por meio de um ETF negociado no exterior. Seria similar a um BDR de ETF.
Assim, ao investir no HASH11 você investirá também em cotas de outro ETF chamado Hashdex Nasdaq Crypto Index ETF (HDEX.BH), fundo constituído nas Ilhas Cayman e listado na Bermuda Stock Exchange (BSX). Essa estrutura de ETF brasileiro que adquire cotas de ETF estrangeiro é utilizada por diversos ETFs disponíveis na B3.
Assim, investir neste ETF, significa estar investindo no índice usado de referência no Hashdex Nasdaq Crypto Index ETF, que abrange 6 criptomoedas diferentes.
Então vale a pena investir neste fundo? Está pergunta é sempre muito difícil de ser respondida no mercado de capitais. Afinal, cada investidor é único e possui seu próprio perfil de investimento.
Por isso, para tomar esta decisão, você precisa saber que os ETFs possuem algumas desvantagens em relação a investir diretamente em criptomoedas. Afinal, os fundos têm taxas de administração e as taxas de custódia da B3, então pode ser mais interessante, (se você tiver a confiança para tal) investir diretamente nas suas moedas preferidas. Contudo, vale lembrar que um ETF é sempre uma opção mais interessante para iniciantes, já que estes fundos são geridos de forma independente e oferecem muita acessibilidade a grande maioria dos investidores.
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