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FGC tempo para pagamento: veja qual prazo médio o FGC paga

TEMPO DE PAGAMENTO FGC
Copia de Capas GDI 6

Primeiramente, o FGC surgiu para proteger o capital e a rentabilidade do investidor que investe em renda fixa. Dessa forma, o FGC garante até o limite de R$250 mil por CPF ou CNPJ, limitado ao teto de R$1 milhão, a cada período de 4 anos, para garantias pagas para cada CPF ou CNPJ. Dessa forma, veja abaixo a tabela atualizada no dia 2 de Fevereiro de 2023 sobre o tempo para pagamento do FGC (Fundo Garantidor de Créditos).

FGC tempo para pagamento
FGC: tempo para pagamento

Histórico de tempo médio para pagamento do FGC:

Instituição Financeira Decretação do Regime Pagamento Inicial Intervalo: Decretação X Pagamento (Garantia Ordinária)
Banco Dracma S.A. 21/03/1996 15/04/1996 25d
Banco de Financ. Internacional (BFI) 17/04/1996 20/12/1999 3a8m3d (a)
Banco Banorte S.A. 24/05/1996 24/05/1996 0
Banco Universal S.A. 20/06/1996 14/10/1996 3m24d
Banco Interunion S.A. 30/12/1996 28/02/1997 1m28d
Banco Progresso S.A. 21/02/1997 21/03/1997 1m
Banco Bamerindus do Brasil S.A. 26/03/1997 26/03/1997 0
Banco Empresarial S.A. 15/05/1997 27/06/1997 1m12d
Banfort – Banco Fortaleza S.A. 15/05/1997 21/07/1997 2m6d
Banco Vega S.A. 15/05/1997 27/11/1997 6m12d
Banco do Estado do Amapá S.A. 03/09/1997 18/09/1997 15d
Milbanco S.A. 16/02/1998 16/04/1998 2m
Banco Brasileiro Comercial S.A. (BBC) 15/05/1998 18/06/1998 1m3d
Banco BMD S.A. 15/05/1998 18/06/1998 1m3d
Banco Pontual S.A. 30/10/1998 28/12/1998 1m29d
Banco Crefisul S.A. 23/03/1999 24/05/1999 2mld
Girobank S.A. CFI 10/05/1999 06/07/1999 1m27d
Banco Lavra S.A. 13/04/2000 10/12/1999 – 4m3d (b)
Banco Hexabanco 13/07/2000 31/07/2000 0
Banco Interior de São Paulo S.A. 07/02/2001 12/03/2001 1m5d
Banco Araucária S.A. 27/03/2001 16/05/2001 1m20d
Banco Interpart S.A. 28/03/2001 16/07/2001 3m18d
Banco Santos Neves S.A. 01/08/2001 03/09/2001 1m2d
Banco Royal de Investimento S.A. 22/05/2003 28/07/2003 2m6d
Banco Santos S.A. 12/11/2004 27/12/2004 1m15d
Banco Morada S.A. 28/04/2011 27/06/2011 2m
Oboé CFI S.A. 15/09/2011 01/11/2011 1m15d
Banco Cruzeiro do Sul S.A. 14/09/2012 22/11/2012 2m8d
Banco Prosper S.A. 14/09/2012 18/02/2013 5m4d
Banco BVA S.A. 19/10/2012 04/03/2013 4m12d
Banco Rural S.A. 02/08/2013 08/11/2013 3m6d (c)
Banco BRJ S.A. 13/08/2015 09/09/2015 27d
Banco Azteca do Brasil S.A. 08/01/2016 24/02/2016 1m17d
Banco Neon S.A. 04/05/2018 18/05/2018 14d
Domus Companhia Hipotecária 22/05/2018 06/06/2018 15d
Dacasa Financeira S.A – SCFI 13/02/2020 24/03/2020 40d
CHB – Cia Hipotecária 11/03/2021 15/04/2021 34d
FGC tempo para pagamento

Legenda

(a) Pendência extrajudicial não permitiu o pagamento imediato.
(b) Pagamento anterior à liquidação extrajudicial como política preventiva de saneamento.
(c) Medida judicial atrasou o início dos pagamentos.

O que é o FGC e como funciona?

O FGC (Fundo Garantidor de Crédito) é uma entidade privada sem fins lucrativos criada em 1995 com o objetivo de proteger os depositantes e investidores em caso de falência de instituições financeiras associadas.

O funcionamento do FGC é baseado em dois pilares: a prevenção e a proteção.

No que diz respeito à prevenção, o FGC realiza uma análise criteriosa das instituições financeiras que desejam se associar ao fundo, verificando sua saúde financeira e capacidade de gestão. Além disso, o FGC estabelece limites de garantia para cada tipo de aplicação financeira, visando evitar riscos excessivos e proteger os recursos do fundo.

Quanto à proteção, caso uma instituição financeira associada venha a falir, o FGC garante o reembolso dos depósitos e investimentos de cada pessoa física ou jurídica até o limite estabelecido para cada tipo de aplicação.

Limite de garantia

Atualmente, o limite de garantia é de R$ 250 mil por CPF ou CNPJ, por instituição financeira e por conglomerado financeiro. Isso significa que, se uma pessoa tiver mais de R$ 250 mil aplicados em uma mesma instituição financeira, o valor que exceder esse limite não estará coberto pelo FGC.

Para oferecer essa garantia, o FGC conta com um fundo formado por contribuições das próprias instituições financeiras associadas. Essas contribuições são calculadas com base no volume de depósitos e investimentos de cada instituição, de forma a manter o fundo sempre em níveis suficientes para garantir a proteção dos depositantes e investidores em caso de eventualidades.