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A famosa fabricante chinesa diz que fará testes para tentar implantar a tecnologia de veículos elétricos movidos a célula de combustível com hidrogênio gerado a partir do etanol no Brasil.
Em informações divulgadas, a GWM, famosa fabricante chinesa de veículos automotivos, anunciou que vem flertando com a utilização do hidrogênio como alternativa limpa de combustível para carros de passeio desde o fim de 2022, pouco depois de ter chegado ao Brasil e disse que começará finalmente a dar os primeiros passos em seu ambicioso projeto de veículos que não precisam de combustível fóssil.
A GWM, anunciou que irá fazer testes para tentar implantar a tecnologia de veículos elétricos movidos a célula de combustível com hidrogênio gerado a partir do etanol no Brasil.
Em Maio de 2023, a marca avançou em direção à concretização do sonho ao fechar um acordo de parceria com o Governo de São Paulo para realizar estudos e, posteriormente, implementar a logística necessária para a adoção desse tipo de combustível. Na ocasião, ela buscou parceiros interessados em viabilizar a rede de geração e distribuição do hidrogênio na região.
O novo carro deve chegar em 2025, que é quando ficará pronto.
Sobre a chegada da GWM no Brasil
Fundada em 1984, a Great Wall Motors Company Limited é considerada a maior fabricante de automóveis privada da China e está presente em mais de 60 países. Dona das marcas Haval, de SUVs, Tank, de SUVs off-road, Poer, de picapes, e ORA, de veículos elétricos compactos.
A marca chegou ao Brasil em 2022, com 03 versões de seu Haval H6, um SUV híbrido e que atualmente se tornou um dos mais vendidos do país, o que ajudou a marca a consolidar seu espaço e trabalhar em seu novo projeto.
Planos para o Brasil
De acordo com informações, a montadora planeja lançar 10 carros no país até 2025, além de gerar 10 mil empregos até lá. O primeiro carro da lista que chega ainda no primeiro semestre de 2023 será o SUV híbrido plug-in Haval H6.
O veículo é um híbrido plug-in equipado com três motores e 393 cavalos de potência combinada. São dois elétricos, um em cada eixo, e uma unidade 1.5 turbo a gasolina. O sistema da GWM, na contramão de outros híbridos, prioriza o uso dos motores elétricos, usando o propulsor a combustão como um aliado em situações específicas, como em velocidades acima de 140 km/h, por exemplo.
O preço do H6 ainda não foi divulgado. A fabricante diz apenas que o valor será na média dos SUVs das concorrentes Jeep, Toyota e Volkswagen.
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