IA vai superar desde era dos Smartphones até revolução industrial

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A IA está vivendo seu ‘momento iPhone com esteroides’, com impacto que superará os smartphones, diz BofA.

O impacto da inteligência artificial (IA) está prestes a superar significativamente os efeitos dos smartphones e pode até ultrapassar a Revolução Industrial, de acordo com analistas do Bank of America.

Em um relatório recente, o banco destacou o alcance das inovações até agora, os principais players na corrida tecnológica e as implicações para o mercado de ações e a economia. A IA está vivendo seu “momento iPhone, mas com esteroides”, com plataformas de IA sendo usadas em conexão com blockchain, robótica, impressão 3D e big data.

A Revolução da Inteligência Artificial: Impacto e Implicações

O relatório do Bank of America (BofA) sugere que a inteligência artificial (IA) está vivendo seu “momento iPhone com esteroides”. Os analistas acreditam que o impacto da IA superará “de longe” os efeitos dos smartphones e poderá até ultrapassar a Revolução Industrial.

O banco fez um resumo do alcance das inovações até o momento, destacando os principais nomes envolvidos na corrida tecnológica e as implicações para o mercado de ações e a economia. Segundo o relatório, as plataformas de IA serão usadas em conexão com outras tecnologias emergentes, como blockchain, robótica, impressão 3D e big data. Isso abre a perspectiva de curvas exponenciais de inovação.

O relatório também destaca a rápida adoção da tecnologia. Por exemplo, o ChatGPT alcançou 50 milhões de usuários em apenas um mês, enquanto a internet levou sete anos e os celulares levaram 12 anos para atingir o mesmo marco.

Os analistas do BofA acreditam que a próxima geração de IA compreenderá o mundo ao seu redor, permitindo melhores processos de decisão e acelerando a inovação em todas as indústrias. Além disso, a união de IA com computadores quânticos poderá levar as coisas a níveis inimagináveis.

No entanto, o rápido avanço da tecnologia também traz ameaças, incluindo o risco de deep fakes e a chamada “alucinação” – quando a máquina inventa coisas que parecem plausíveis, mas na verdade são totalmente imprecisas ou falsas. Esses pontos estão no centro da atenção dos governos e dos reguladores.

Guerra de IAs: China corre contra o tempo para alcançar EUA

Ainda sobre os avanços envolvendo a tecnologia das inteligências artificiais, é válido afirmar que a indústria de tecnologia da China está altamente focada em competir com gigantes dos EUA, como Google e Microsoft, na corrida global das IAs.

Essa ambição é compartilhada por diversos grupos, desde empresários bilionários até engenheiros e veteranos de empresas estrangeiras.

O objetivo é superar os Estados Unidos, principal rival geopolítico da China, em uma tecnologia que tem um impacto significativo nas relações de poder globais.

Um dos participantes dessa corrida é Wang Xiaochuan, magnata da internet, que entrou em ação após o lançamento do ChatGPT da OpenAI, que causou grande repercussão nas redes sociais. Wang se junta a cientistas, programadores e investidores chineses, que devem gastar cerca de US$ 15 bilhões em tecnologia de IA este ano.

Apesar dos desafios, como as sanções tecnológicas dos EUA, regulamentações de dados e demandas de censura, além da desconfiança do Ocidente que limita a expansão internacional das empresas chinesas líderes nesse setor, a China está determinada a alcançar e ultrapassar os EUA em IA.

O governo de Xi Jinping reconhece que a IA, assim como os semicondutores, será fundamental para manter a supremacia da China e provavelmente mobilizará os recursos do país para impulsionar avanços nessa área.

A determinação de capturar a OpenAI é evidente na forma aleatória como empresas como Baidu, SenseTime e Alibaba lançaram bots de IA em um curto espaço de tempo. Executivos, incluindo aqueles da Tencent, argumentam que é possível incluir mais chipsets nos modelos para compensar o desempenho inferior.

A China está determinada a não perder o que o CEO da Nvidia, Jensen Huang, chamou de “momento iPhone” de sua geração.

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