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Ibama frusta planos da Petrobras para explorar a Margem Equatorial

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O Ibama negou o pedido da Petrobras para explorar petróleo na Margem Equatorial, devido à sensibilidade socioambiental da região.

O Ibama, órgão ambiental do Brasil, rejeitou a proposta da Petrobras para perfurar seu primeiro poço em uma nova área de exploração de petróleo offshore conhecida como Margem Equatorial. A decisão representa um golpe significativo para os planos de exploração da empresa estatal.

A área em questão, localizada no litoral dos estados do norte do país, é de extrema sensibilidade socioambiental, abrigando terras indígenas, manguezais, recifes de corais e espécies ameaçadas de extinção, além de estar próxima à Amazônia.

A área tem sido um ponto de controvérsia para a perfuração devido a essas preocupações ambientais.

Petrobras sofre revés em planos de exploração com a rejeição do Ibama para perfuração na Margem Equatorial

A Petrobras sofreu um revés significativo em seus planos de exploração de petróleo quando o Ibama, a autoridade ambiental brasileira, rejeitou seu pedido para perfurar o primeiro poço em uma nova área offshore conhecida como Margem Equatorial.

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A região, localizada no litoral norte do país, é conhecida por sua alta sensibilidade socioambiental, com uma diversidade biológica abundante, terras indígenas, manguezais, recifes de corais e espécies ameaçadas de extinção. Essa sensibilidade levou à controvérsia sobre a exploração de petróleo na área.

“Não há dúvida de que todas as oportunidades foram oferecidas à Petrobras para sanar pontos críticos de seu projeto, mas ainda apresenta inconsistências preocupantes para operações seguras em uma nova fronteira exploratória de alta vulnerabilidade socioambiental”

Disse Rodrigo Agostinho, presidente do órgão regulador, em sua decisão.

O projeto de exploração da Petrobras tem sido motivo de preocupação para a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva.

Apesar das preocupações levantadas, a Petrobras manteve uma plataforma de petróleo na região desde o início de dezembro, aguardando aprovação para perfurar o bloco FZA-M-59, ao custo de aproximadamente US$ 1 milhão por dia.

A geologia da Margem Equatorial é semelhante à da vizinha Guiana, onde a Exxon Mobil encontrou bilhões de barris de petróleo.

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O ministro da Energia do Brasil, Alexandre Silveira, havia se referido à região como “passaporte para o futuro das regiões Norte e Nordeste do Brasil”.

No entanto, com a rejeição do pedido pela autoridade ambiental, o futuro da exploração de petróleo na área permanece incerto.


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