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O Ibovespa inicia o último pregão da semana em queda, com apenas cinco ações em alta, em linha com os mercados internacionais, que refletem a pressão global sobre ativos de risco em razão da expectativa de políticas monetárias mais apertadas e consequente desaceleração econômica.
PMIs da zona do euro, mais cedo, vieram abaixo da linha dos 50 pontos, o que indica que o continente está com suas atividades em contração. Ademais, nos EUA, o PMI composto ficou subiu a 49,3, com o Industrial a 51,8 e o de Serviços a 49,2. O índice paulista recua aos 111.769,74 pontos (-2,02%%), depois de abrir na máxima de 114.046,98. O petróleo cai forte com os temores de recessão que eleva o dólar, encarecendo a commodity.
Os destaques da B3
Na B3, os papéis do setor recuam: Petrobras ON (PETR3) registra desvalorização de 4,01% (R$ 33,98); Petrobras PN (PETR4) -3,88% (R$ 30,70); Petrorio (PRIO3) perde 2,64% (R$ 28,77) e 3R Petroleum (RRRP3) cai 4,07% (R$ 37,93).
Ademais, o contrato futuro de minério de ferro para janeiro (o mais líquido) teve aumento de 1,34% em Dalian (US$ 101 ou 719 iuanes a tonelada) e, há pouco, subia 0,52% (US$ 96,80) em Cingapura, mas por aqui as ações operam na contramão e recuam em bloco.
Assim, Vale (VALE3) perde 2,671% (R$ 68,15) e CSN Mineração (CMIN3) -1,95% (R$ 3,52). Usiminas (USIM5) cai 2,05% (R$ 7,63); CSN (CSNA3) registra baixa de 2,70% (R$ 12,63); Gerdau (GGBR4) -2,92% (R$ 23,96) e Metalúrgica Gerdau (GOAU4) -2,72% (R$ 10,36).
Além disso, as ações do setor bancário seguem o humor desta sexta-feira e também recuam. Bradesco ON (BBDC3) perde 2,19% (R$ 16,50); Bradesco PN (BBDC4) -2,24% (R$ 20,04); Banco do Brasil (BBAS3) tem baixa de 1,41% (R$ 40,66); Itaú (ITUB4) -2,22% (R$ 28,23) e Santander (SANB11) -1,46% (R$ 31,01). MRV&CO (MRVE3) lidera as perdas do Ibovespa, recuando 5,03% (R$ 12,28).
Por outro lado, entre as pouquíssimas altas, Equatorial Energia (EQTL3) lidera, subindo 6,47% (R$ 26,65). Empresa divulgou hoje que sua controladora, Equatorial Participações e Investimentos, adquiriu o controle acionário da Celg-D por R$ 1,575 bilhão.
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