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Ibovespa cai após STF suspender julgamento de benefício tributário; Vale e MRV avançam, mas Petrobras e setor financeiro recuam.
O Ibovespa apresentou baixa nesta sessão, apesar de bons resultados das empresas Vale e MRV. A queda foi influenciada pela suspensão do julgamento de benefício tributário no STJ pelo ministro do STF André Mendonça. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, busca modificar a regra atual, visando limitar o benefício fiscal para investimentos e aumentar a arrecadação em cerca de R$ 85 bilhões.
A crise bancária externa também contribuiu para o cenário negativo, afetando índices como Dow Jones e S&P 500. Petrobras e setor financeiro tiveram queda expressiva, prejudicando o desempenho do Ibovespa.
Suspensão de julgamento tributário e crise bancária internacional impactam Ibovespa
Nesta sessão, o Ibovespa enfrentou baixa, mesmo com a alta das ações da Vale (VALE3) e MRV (MRVE3). A queda do índice foi impulsionada pela suspensão do julgamento de benefício tributário no Superior Tribunal de Justiça (STJ) pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), André Mendonça. A medida é tratada como prioritária pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), que busca modificar a regra atual para limitar o benefício fiscal para investimentos e obter arrecadação adicional de cerca de R$ 85 bilhões.
A crise bancária internacional também afetou o mercado, fazendo com que os investidores estrangeiros se mostrassem cautelosos. Os índices Dow Jones e S&P 500 caíram, enquanto o Nasdaq se beneficiou com o desempenho das grandes empresas de tecnologia.
No cenário nacional, a alta de 0,39% da Vale (VALE3) e de 6,89% da MRV (MRVE3) não foi suficiente para contrabalançar o peso das quedas de grandes empresas como Petrobras (PETR4), que recuou 1,26%; B3 (B3SA3), com queda de 4,66%; Bradesco (BBDC4), baixa de 1,46%; Itaú Unibanco (ITUB4), queda de 1,02%; PRIO (PRIO3), recuo de 3,32%; e Hapvida (HAPV3), menos 2,73%.
A queda do Ibovespa na sessão quase anulou todos os ganhos do índice em abril, que havia começado com fortes altas. A suspensão do julgamento tributário e a crise bancária internacional foram fatores decisivos para o desempenho negativo do mercado brasileiro.
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