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Ibovespa fecha em alta após revisão do déficit

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Ibovespa sobe 0,33% apesar da revisão do déficit para 2023. Cemig lidera quedas.

Hoje, o mercado financeiro brasileiro testemunhou um dia de movimentações intensas. O Ibovespa, índice de referência da bolsa de valores, apresentou uma alta de 0,33%, encerrando o dia aos 126.035,30 pontos. No entanto, essa alta foi conquistada mesmo após o governo anunciar a revisão do déficit primário total de 2023, que subiu de R$ 141,4 bilhões para R$ 177,4 bilhões.

Essa notícia abalou a confiança dos investidores, mas o mercado ainda conseguiu manter-se no azul. Ações da Cemig (#CMIG4) tiveram o pior desempenho do dia, com uma queda de 9,71%, após declarações do governador de Minas Gerais, Romeu Zema, sobre a possível transferência de ativos do estado para a União.

O cenário político também influenciou os movimentos de empresas como Petrobras (#PETR3 e #PETR4) e Vale (#VALE3), que viram suas ações oscilarem.

Revisão do déficit e ruídos políticos marcam o dia na Bolsa de Valores

Hoje, o mercado financeiro brasileiro experimentou um dia de turbulências e reviravoltas, com o Ibovespa, o principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo, fechando em alta de 0,33% apesar de alguns desafios. Uma das principais notícias do dia foi o anúncio do governo sobre a revisão do déficit primário total para o ano de 2023. Inicialmente estimado em R$ 141,4 bilhões, o déficit foi revisto para R$ 177,4 bilhões. Essa notícia fez com que os investidores hesitassem, causando uma breve queda na bolsa. No entanto, ao longo do dia, o mercado conseguiu se recuperar e fechar no azul.

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Um dos pontos mais notáveis desse dia de negociações foi a queda acentuada das ações da Cemig (#CMIG4), que despencaram 9,71% em resposta às declarações do governador de Minas Gerais, Romeu Zema. Zema sugeriu a possibilidade de transferir ativos do estado para a União, incluindo a própria Cemig. Essa notícia abalou os investidores e teve um impacto significativo no desempenho da empresa no mercado.

Além disso, empresas como Petrobras (#PETR3 e #PETR4) e Vale (#VALE3) também viram suas ações oscilarem ao longo do dia, em resposta a eventos políticos e econômicos. Enquanto isso, os principais bancos apresentaram ganhos sólidos, com destaque para #BBDC4, que subiu 2,08%.

No setor de frigoríficos, #MRFG3 teve um impressionante ganho de 5,58%, enquanto #JBSS3 registrou uma elevação de 4,04%, destacando-se no ranking positivo do dia. A maior valorização do índice ficou com #IRBR3, com um avanço de 6,19%.

Risco fiscal no Brasil preocupa e impulsiona o dólar

O mercado financeiro brasileiro enfrentou um dia de turbulência, com o dólar fechando em leve alta em relação ao real. O principal motivo por trás desse movimento foi a revisão do déficit primário para 2023 pelo governo brasileiro. O relatório bimestral de despesas trouxe a notícia de que o déficit previsto aumentou de R$ 141,4 bilhões para R$ 177,4 bilhões, o que gerou preocupações quanto à capacidade do governo de cumprir sua meta de déficit zero no próximo ano.

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A moeda norte-americana iniciou o dia em queda, impulsionada pelas declarações otimistas do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, sobre a trajetória da inflação e a possibilidade de redução da taxa de juros a partir de março de 2024. No entanto, essa tendência foi revertida no meio da tarde devido às preocupações com o cenário fiscal.

Além disso, o mercado recebeu com alívio a aprovação de um projeto de tributação de fundos offshore e exclusivos na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. Essa medida trouxe algum conforto aos investidores e contribuiu para limitar a alta do dólar.

No cenário internacional, o dólar também se fortaleceu em relação a outras moedas, especialmente a libra esterlina, devido aos anúncios de estímulo econômico feitos pelo ministro das Finanças do Reino Unido, Jeremy Hunt. As medidas incluíram cortes de impostos e aumento do salário mínimo.

O dólar à vista fechou em leve alta de 0,07%, a R$ 4,9017, após oscilar entre R$ 4,8781 e R$ 4,9198. Às 17h01, o dólar futuro para dezembro subia 0,07%, a R$ 4,9055. Lá fora, o índice DXY tinha alta de 0,36%, aos 103,934 pontos. O euro caía 0,26%, a US$ 1,0882. E a libra recuava 0,38%, para US$ 1,2489.

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