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O principal indicador da bolsa de valores brasileira segue seu movimento de alta nesta quinta-feira. Os movimentos especulativos no exterior reforçam o bom humor interno, após indicadores de inflação indicarem que as políticas econômicas contracionistas adotadas pelos grandes bancos centrais devem se mostrar efetivas a médio prazo.
Nos EUA, a inflação ao produtor (PPI), no dia seguinte à divulgação do CPI, alivia as pressões inflacionárias, o que poderia fazer o Fed se abster de ficar mais agressivo com aumentos de taxas. Em separado, os pedidos de auxílio-desemprego aumentaram menos do que a previsão de 264 mil pedidos. Por aqui, o volume de serviços subiu 0,7% em junho, ante maio, acima da expectativa de alta 0,4%.
A movimentação aliada a temporada de resultados das companhias está formando o pensamento dos investidores, que aproveitam o ponto de entrada para comprar ativos a múltiplos baixos e atraentes.
O resultado não poderia ser diferente:
Assim, o Ibovespa engata sua oitava sessão seguida operando no positivo.
De olho nas commodities
O petróleo avança mais de 1% após o aumento da previsão de crescimento da demanda neste ano pela AIE e é seguido pela maioria das ações do setor.
Ademais, o contrato de minério para setembro em Dalian, que teve alta de 2,28% (741 iuanes ou US$ 109,97 a tonelada), estimula a procura por papéis do segmento.
Os destaques da B3
Minerva (BEEF3) lidera as altas do Ibovespa, com valorização de 8,26% (R$ 13,89). Empresa teve lucro líquido de R$ 424,7 milhões no 2TRI, alta de 264% na comparação anual.
Outros destaques são Marfrig (MRFG3), que sobe 4,48% (R$ 13,53) antes do balanço.
No setor de proteínas animais, BRF (BRFS3) tem o pior desempenho, em baixa de 6% (R$ 16,13), após aprofundar prejuízo líquido das operações continuadas em 126% no 2TRI, para R$ 451 milhões. Equatorial (EQTL3), -4,55% (R$ 24,31), após queda de 55,8% no lucro do 2TRI, a R$ 197 milhões.
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