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Ibovespa sobe apesar de queda em commodities; Petrobras lidera perdas

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Ibovespa fecha em alta, impulsionado pelo varejo, apesar de recuo nas commodities; Petrobras lidera as perdas.

Mesmo com o desempenho negativo das ações ligadas a commodities, o Ibovespa encerrou o pregão desta segunda-feira com um ganho moderado. O índice fechou com uma alta de 0,31%, atingindo 132.426,54 pontos, em um dia marcado por uma combinação de fatores. Os setores de consumo e varejo foram os principais impulsionadores dessa alta, com ações de empresas como AZUL4, BHIA3 e MGLU3 registrando ganhos significativos, com elevações de 7,66%, 6,73% e 6,09%, respectivamente.

Por outro lado, a Petrobras (PETR3) liderou as perdas no índice, com uma queda de -1,86%, em linha com a baixa nos preços do petróleo. As ações PETR4 também caíram 0,75%. A desvalorização do minério de ferro afetou a VALE3, que teve uma queda de 0,51%. Além disso, SMTO3 e CMIN3 também figuraram na lista negativa, com quedas de -1,83% e -1,40%, respectivamente. Os bancos também tiveram um desempenho misto, com ITUB4, BBDC4, SANB11 e BBDC3 registrando quedas, enquanto BBAS3 foi a exceção, com um ganho de 0,86%.

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O mercado mostrou resiliência diante dos desafios enfrentados pelos setores ligados a commodities, encontrando suporte em outros segmentos. A volatilidade nos preços das matérias-primas e as incertezas globais continuam a influenciar as movimentações do mercado brasileiro, e os investidores estão atentos a qualquer desenvolvimento que possa impactar o Ibovespa nos próximos dias.

Mercado de câmbio aguarda ansiosamente dados de inflação nos EUA e no Brasil, enquanto o Fed mantém postura restritiva

O mercado de câmbio permaneceu em um impasse nesta segunda-feira, com o dólar mantendo-se estável em relação ao real. A falta de eventos econômicos significativos no dia contribuiu para um ambiente de expectativa em relação aos dados de inflação que serão divulgados nos Estados Unidos e no Brasil na quinta-feira.

Os números de inflação são cruciais, pois ajudam a definir as perspectivas em torno das políticas monetárias nos Estados Unidos. A divulgação de um relatório de empregos (payroll) melhor do que o esperado na semana anterior reduziu as chances de que o Federal Reserve (Fed) dos EUA inicie um ciclo de corte de juros já em março. O presidente do Fed de Atlanta, Raphael Bostic, mencionou que a inflação havia caído além das expectativas, mas enfatizou a necessidade de manter uma postura restritiva de política monetária, dada a persistente inflação acima da meta.

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No cenário doméstico, os olhos dos investidores estão voltados para Brasília, onde a tensão continua devido à Medida Provisória da reoneração enviada pelo governo ao Congresso no final do ano. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, planeja uma reunião com líderes do Senado para discutir se a MP será devolvida ou se o texto será analisado na volta do recesso em fevereiro.

No fechamento do mercado, o dólar à vista teve uma leve baixa de 0,04%, cotado a R$ 4,8702, após oscilar entre R$ 4,8643 e R$ 4,9008. O dólar futuro para fevereiro apresentou uma queda de 0,08%, ficando em R$ 4,8895. No cenário internacional, o índice DXY recuou 0,21%, enquanto o euro teve um aumento de 0,13% em relação ao dólar e a libra ganhou 0,27% em sua cotação. O mercado de câmbio permanece em alerta, aguardando os desdobramentos desses eventos econômicos e políticos que podem influenciar as futuras movimentações do dólar frente ao real e outras moedas estrangeiras.

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