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Ibovespa fecha em alta devido a ganhos em empresas de commodities, apesar da queda no setor bancário.
O Ibovespa teve uma valorização de 0,94%, fechando aos 121.341,69 pontos, com destaque para as empresas ligadas ao setor de commodities, especialmente a Petrobras e a Vale.
Esse avanço foi impulsionado pelas expectativas de estímulo econômico na China, o que beneficiaria a economia do Brasil. Por outro lado, o setor bancário sofreu perdas, mas mesmo assim, o desempenho positivo das companhias de commodities conseguiu conter o impacto no índice.
Em Nova York, as bolsas também encerraram em alta moderada, com o Dow Jones avançando 0,52% e o S&P 500 ganhando 0,40%. Os investidores aguardam importantes balanços trimestrais, especialmente das empresas de tecnologia, bem como a decisão do Federal Reserve durante a semana.
Petrobras e Vale lideram alta no Ibovespa impulsionadas por expectativas de estímulo chinês, enquanto bancos enfrentam quedas
O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira, encerrou o pregão de hoje com uma alta de 0,94%, atingindo a marca de 121.341,69 pontos. O desempenho positivo foi impulsionado, principalmente, pelas empresas ligadas ao setor de commodities, com destaque para a Petrobras e a Vale. As expectativas de estímulo econômico por parte da China contribuíram significativamente para o otimismo dos investidores em relação à economia do Brasil.
No cenário internacional, as bolsas em Nova York também apresentaram ganhos moderados. O índice Dow Jones registrou uma alta de 0,52%, alcançando 35.411,24 pontos, enquanto o S&P 500 avançou 0,40%, fechando aos 4.554,64 pontos. Já o Nasdaq, composto por empresas de tecnologia, teve um avanço de 0,19%, chegando aos 14.058,87 pontos.
No entanto, nem todos os setores tiveram um desempenho positivo no mercado brasileiro. O sistema bancário enfrentou quedas, exercendo certa pressão sobre o Ibovespa. Apesar disso, o sólido desempenho das empresas de commodities conseguiu conter o impacto negativo e garantir a alta geral do índice.
Os investidores estão com a agenda esvaziada no início desta semana, aguardando com expectativa os principais balanços trimestrais, especialmente os das empresas de tecnologia, que serão divulgados nos próximos dias. Além disso, a decisão do Federal Reserve, prevista para a quarta-feira, também está no radar dos investidores, uma vez que as políticas do banco central dos Estados Unidos podem ter influência nos mercados globais.
O volume financeiro negociado durante o dia no Brasil foi de R$ 24,4 bilhões, abaixo da média diária registrada em junho, que foi de R$ 30,509 bilhões.
Já o real brasileiro mostrou resistência frente ao dólar americano, ganhando valor impulsionado pelos movimentos ocorridos na China e Rússia que afetaram os preços das commodities.
Por outro lado, a Rússia continuou com seus ataques a depósitos de grãos em portos ucranianos, gerando preocupações sobre o fornecimento de commodities agrícolas. Como resultado, os preços do milho e da soja dispararam, fortalecendo ainda mais as moedas de países emergentes exportadores, como o Brasil.
Enquanto o real se fortaleceu, o dólar americano enfrentou desafios em relação a outras moedas principais, como o euro, que registrou PMIs fracos na zona do euro, especialmente na Alemanha, levando a uma alta da moeda norte-americana em relação ao euro.
O dólar à vista fechou em queda de 0,99%, sendo cotado a R$ 4,7331, oscilando entre R$ 4,7237 – alcançando o menor valor intraday desde junho de 2022 – e R$ 4,7834. Enquanto isso, o dólar futuro para agosto apresentou uma queda de 1,03%, cotado a R$ 4,738 às 17h08.
Internacionalmente, o índice DXY, que mede o valor do dólar em relação a uma cesta de moedas estrangeiras, subiu 0,34% para 101,515 pontos, enquanto o euro recuou 0,59%, cotado a US$ 1,1061, e a libra esterlina caiu 0,28%, sendo negociada a US$ 1,2818.
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