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Ibovespa tem 12ª queda consecutiva, recorde histórico e NY cai após Ata do Fed;

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Bolsas de NY recuam com sinais do Fed; Ibovespa registra 12ª queda seguida, marca inédita na história da bolsa brasileira.

As bolsas em Nova York (NY) fecharam em baixa após uma abertura mista, influenciadas pelas indicações da ata do Federal Reserve (Fed) indicando possíveis futuros ajustes monetários. O índice Dow Jones caiu 0,52%, o S&P500 recuou 0,76% e o Nasdaq perdeu 1,15%. Enquanto isso, os retornos dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos avançaram em resposta às perspectivas econômicas do Fed.

No cenário doméstico, o Ibovespa enfrentou sua 12ª sessão consecutiva de quedas, uma marca inédita na história da bolsa brasileira. Mesmo com o destaque da alta da Petrobras, o índice não conseguiu sustentar ganhos e encerrou com uma queda de 0,50%, atingindo 115.591,52 pontos. A sessão foi marcada por uma agenda esvaziada, e o volume financeiro alcançou R$ 48,8 bilhões, impulsionado pelo exercício de opções do índice e pelo vencimento do Ibovespa Futuro.

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O mercado reagiu às implicações da ata do Fed, que indicou a possibilidade de futuras mudanças nas políticas monetárias dos EUA, influenciando tanto as bolsas em NY quanto o comportamento do Ibovespa. As incertezas globais e as expectativas em relação às taxas de juros têm gerado volatilidade nos mercados financeiros, e os investidores estão atentos a qualquer sinalização dos bancos centrais.

Essa série de quedas no Ibovespa representa um desafio para os investidores e coloca em destaque a importância da análise das informações econômicas e políticas tanto a nível nacional quanto internacional.

Ata do Fed e cenário político brasileiro moldam comportamento do Dólar

Quanto ao dólar à vista, a moeda encerrou o dia com poucas variações em relação ao real, após uma sessão marcada por oscilações. Os investidores acompanharam de perto a evolução das moedas emergentes, e o dólar no Brasil seguiu uma trajetória de volatilidade similar.

Durante a maior parte da sessão, a moeda norte-americana operou em baixa, refletindo um movimento de correção após ter registrado ganhos consistentes nos últimos dias, acumulando mais de 5% de valorização ao longo do mês de agosto.

Um fator crucial que influenciou o comportamento do dólar foi o cenário político interno. Após as declarações que geraram mal-estar por parte do ministro Fernando Haddad no início da semana, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, fez um pronunciamento tranquilizador.

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Ele indicou que está empenhado em levar o arcabouço fiscal para votação final na próxima semana, o que gerou um sentimento de otimismo entre os investidores e contribuiu para a estabilidade do dólar.

No cenário internacional, o dólar teve momentos de alívio frente a outras moedas durante a manhã. Isso foi impulsionado pelos dados de crescimento do PIB da zona do euro, que atingiram as expectativas, pela produção industrial do bloco que superou as previsões e pela desaceleração da inflação no Reino Unido. No entanto, a tarde trouxe uma mudança de rumo quando a Ata do Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos, foi divulgada.

A Ata do Fed revelou que os membros da instituição continuam preocupados com a inflação e não descartam a possibilidade de implementar novas altas nas taxas de juros, dependendo dos próximos indicadores econômicos. Apesar desse cenário, as expectativas do mercado se mantêm em relação a uma pausa no processo de aumento das taxas de juros na reunião de setembro.

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Ao final do dia, o dólar à vista encerrou praticamente estável em relação ao real, com uma variação negativa de apenas 0,01%, fechando a R$ 4,9864. Enquanto isso, o dólar futuro para setembro apresentou uma leve alta de 0,01%, atingindo US$ 5,0015. Nos mercados internacionais, o índice DXY, que mede o desempenho do dólar em relação a outras moedas principais, subiu 0,28%, chegando a 103,493 pontos. O euro registrou uma queda de 0,27%, sendo cotado a US$ 1,0876, enquanto a libra esterlina ganhou 0,16%, alcançando US$ 1,2722.


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