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Ao fim da primeira hora de negociação da bolsa de valores nesta quarta-feira, o Ibovespa parece distante de voltar a flertar com os 100 mil pontos.
O índice opera acompanhando os mercados internacionais, afetados pelos temores de aumento de juros e risco de recessão em cenário de inflação alta. As atenções se voltam para a fala do presidente do Fed, Jerome Powell, nesta manhã, ao Comitê Bancário do Senado norte-americano, com a expectativa de que ele reforce a necessidade de elevar os juros de forma mais agressiva nos EUA. Pesam sobre os mercados também a acentuada baixa dos preços das commodities, que no Ibovespa têm grande peso.
Segundo analistas, o cenário ainda pode piorar. O Ibovespa (IBOV) pode chegar aos 93 mil pontos no curto prazo, se perder os 98,4 mil pontos.
A Ágora Investimentos comentou que vê a possibilidade de uma onda corretiva “c”, que se formaria próximo aos 93,4 mil pontos e não nos 100 mil pontos, como havia sido anteriormente projetado.
Para o Itaú BBA, o Ibovespa abaixo dos 100 mil pontos, além de mostrar fraqueza, negocia em níveis de novembro de 2020. “A esperança está na região de suporte em 100 mil pontos que, embora testada, deve ser preservada”, disse.
“Sugerimos prudência, preferência por ações que estão acima da média móvel 200 e posicionamento de stops para ativos que perderem suportes importantes”.
Nos destaques do pregão, as ações abaixo operavam entre as maiores altas e quedas às 11h00:
Altas | Quedas |
---|---|
BEEF3: R$ 13,01 (+2,20%) | IRBR3: R$ 2,67 (-5,65%) |
YDUQ3 : R$ 13,41 (+1,82%) | CSNA3: R$ 15,80 (-5,62%) |
CPLE6: R$ 6,97 (+1,31%) | PRIO3 : R$ 21,47 (-5,54%) |
HYPE3: R$ 37,95 (+1,20%) | GGBR4: R$ 22,64 (-5,11%) |
ASAI3 : R$ 15,59 (+1,17%) | RRRP3: R$ 34,62 (-4,89%) |
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