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A Light (LIGT3) decidiu desistir do “acordo de confidencialidade” proposto aos credores que detêm cerca de R$ 5 bilhões em debêntures da concessionária, levando as negociações de volta à estaca zero. De acordo com O Globo, o documento havia sido enviado pela Laplace, assessoria financeira que representa a Light, para a BeeCap, que atua em nome dos fundos detentores das dívidas da concessionária. Representantes do grupo que assessora os debenturistas afirmaram que estavam dispostos a assinar o documento, mas a própria Laplace desistiu logo no início das tratativas. A Light já havia assinado um documento idêntico com a Moelis, que representa fundos detentores da dívida da companhia no exterior.
Essa decisão da Light de desistir do acordo de confidencialidade representa um retrocesso nas negociações com seus credores. O documento visava estabelecer as bases para a troca de informações e a continuidade das tratativas para uma possível reestruturação da dívida. Com essa reviravolta, as negociações agora precisarão recomeçar e será necessário encontrar um novo caminho para retomar o diálogo entre a empresa e os credores.
Essa situação é preocupante para a Light, uma vez que a concessionária enfrenta um alto volume de dívidas e a necessidade de uma reestruturação se torna cada vez mais urgente. A desistência do acordo de confidencialidade pode prolongar ainda mais o processo de renegociação e dificultar a busca por soluções para os desafios financeiros da empresa.
É importante ressaltar que a Light já havia assinado um documento semelhante com a Moelis, que representa os fundos detentores da dívida da companhia no exterior. Essa negociação separada pode indicar uma abordagem diferenciada para os credores internacionais, enquanto as tratativas com os credores nacionais encontram-se estagnadas.
No atual cenário, será fundamental que a Light reavalie sua estratégia e retome as negociações com os credores de forma efetiva, buscando alternativas para reestruturar sua dívida e garantir sua sustentabilidade financeira no longo prazo. A retomada do diálogo e a busca por um consenso serão cruciais para superar os desafios enfrentados pela concessionária de energia.
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