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O Índice Bolsa Estatais, criado pela Teva Índice, acumula uma valorização de 33,3% no ano até o dia 7 de outubro, cinco dias depois do domingo que marcou o primeiro turno das eleições.
Um desempenho excelente e três vezes superior ao do Ibovespa, da B3, que teve alta de 11% no mesmo intervalo.
Ainda vale a pena mencionar que só em outubro, até o dia 7, após o primeiro turno das eleições, as ações de empresas estatais subiram 7%.
Dentre as principais ações, estão os papeis da Petrobras (PETR3) e Banco do Brasil (BSAS3) com maior peso no indicador.
Só as ações da Petrobras (PETR3), por exemplo, marcou uma alta de 75,37% no ano, até 7 de outubro.
O índice conta ao todo com 12 companhias, sempre tendo o governo federal, bem como algum governo estadual como sócio.
Ainda que a eleição presidencial não tenha sido definida na noite de domingo (2), uma certeza já agrada o mercado financeiro: independente de quem ocupe o Palácio do Planalto pelos próximos quatro anos, terá de governar com um Congresso reformista e dominado pelas forças de centro-direita. Assim, para analistas e gestores, as pautas econômicas liberais saem fortalecidas — e o reflexo já pode ser observado nas ações das estatais.
A busca dos investidores pelas estatais tem a ver não apenas com a expectativa de um governo mais liberal graças ao Congresso e, portanto, menos propenso a intervenções.
A agenda de privatizações ganhou força após o resultado das urnas para os governos estaduais, especialmente em São Paulo e Minas Gerais, a tendência é que o fortalecimento das ações de empresas estatais continuem assim ainda por um tempo e não sejam abaladas pelo resultado 2° turno.
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